quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Satélite que enxerga através das nuvens é nova arma contra o desmatamento

Para monitorar o desmatamento da Amazônia, o Brasil começou a usar as imagens de um satélite japonês que permite enxergar através das nuvens. Até então a cobertura de nuvens sempre foi um problema, já que a região da maior floresta tropical do mundo comumente está nublada. Na época de chuvas, certas áreas ficavam sem poder ser monitoradas durante mais da metade do ano.

O satélite japonês Alos, que fica a cerca de 700 km de altitude, emite sinais de micro-ondas que são refletidas no solo e voltam para o espaço. O sinal captado pelo aparelho é então enviado para uma base nos arredores de Tóquio, onde as informações são processadas em supercomputadores.

Oito agentes de fiscalização brasileiros estão no Japão recebendo treinamento para usar as imagens do Alos. Novas áreas de desmatamento que surgiram no final do ano passado já foram detectadas e enviadas para o Brasil. As imagens japonesas, além de indicarem os pontos de devastação e a melhor maneira de a fiscalização chegar até eles, servirão como prova contra desmatadores ilegais nos tribunais.

(Fonte: Globo Amazônia)

Petrobras amplia fornecimento de diesel menos poluente

A Petrobras ampliou este mês o fornecimento do diesel S-50 (com 50 partes por milhão de enxofre – ppm) para as frotas cativas de ônibus urbanos de Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e região metropolitana da cidade de São Paulo, reduzindo, dessa forma, a emissão de material particulado no meio ambiente.

O fornecimento do diesel S-50 teve início em janeiro do ano passado, inicialmente para as frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em maio de 2009, as regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife e Belém iniciaram a comercialização do diesel S-50 para todos os veículos a diesel. Os ônibus urbanos de Curitiba são abastecidos pelo novo combustível desde agosto de 2009.

A distribuição do diesel S-50 atende ao cronograma estabelecido pelo acordo firmado entre a Petrobras, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério do Meio Ambiente, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Instituto do Meio Ambiente e o Ministério Público Federal. A parceria foi firmada sob a orientação do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo a Petrobras, a partir de janeiro de 2011 o diesel S-50 substituirá o S-500 também nas frotas cativas de ônibus das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos) e do Rio de Janeiro. Pelo cronograma, em janeiro de 2013 a empresa disponibilizará para os veículos novos um óleo diesel comercial com 10 ppm de enxofre.

Em nota divulgada na noite de segunda-feira (24), a estatal informa que de 2000 a 2008 foram investidos US$ 2,9 bilhões em unidades de hidrotratamento – tecnologia necessária para que as refinarias produzam o diesel S-50. Até 2013, a empresa terá investido mais US$ 6 bilhões em novas unidades para a produção do diesel S-50 e do S-10.

(Fonte: Agência Brasil)