segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Como descartar eletroeletrônicos?


Uma opção é doá-los para entidades filantrópicas, como casas que abrigam idosos ou jovens carentes. Alguns fabricantes recebem equipamentos de volta. Caso da Dell (www.dell.com.br), que envia computadores em bom estado para centros comunitários. A fundação Pensamento Digital (www.pensamentodigital.org.br), de Porto Alegre, e o Museu do Computador (www.museudocomputador.com.br), de São Paulo, aceitam doações de computadores, teclados e mouses, entre outros, enquanto algumas ONG's e empresas de reciclagem, como a Sucata Eletrônica (www.sucataeletronica.com.br), de São Paulo, compram televisores, computadores, celulares, impressoras, câmeras digitais e até cercas elétricas (veja uma relação de empresas que compram aparelhos usados no ( www.cempre.org.br). Baterias de celulares devem ser entregues nas lojas da operadora ou na rede de assistência técnica autorizada do fabricante. Quando lançados em aterros ou lixões, metais pesados - como chumbo, mercúrio, cádmio e bário -, presentes nesse tipo de lixo, estimado em 50 milhões de toneladas por ano no mundo, contaminam o solo e os lençóis freáticos e podem se dispersar como partículas no ar, trazendo sérios prejuízos à saúde humana.

Matéria retirada da revista Vida Simples - julho 2008 edição 68

sábado, 27 de setembro de 2008

Estrevista com o Vice-coordenador do AGRENER

Tenho o prazer de trazer a vocês a 1ª entrevista do Blog. O entrevistado foi o vice-coordenador do AGRENER e Engenheiro Mecânico Ph.D., Dr. Manoel Régis Lima Verde Leal. Além da simpatia, mostrou-se muito disponível para responder as perguntas.
Quero, antes de postar a entrevista, agradecer ao Dr. Manoel Régis pela acessibilidade; ao Coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Oyrton Júnior, que deu um empurrãozinho para que essa entrevista desse certo; e a minha namorada e estudante de jornalismo, Monique Oliveira, que ajudou na formulação das perguntas. Obrigado a todos. Segue então a entrevista:

01. Como nasceu o projeto do AGRENER?
Anexo, a Proposta do Agrener que tem um histórico completo deste evento. (Esse anexo foi passado por e-mail e está disponível para download.)

02. Sabemos que o AGRENER já está na sua 7º edição, mas é a primeira vez que o Congresso sai de São Paulo. Por quê essa iniciativa? E por quê Fortaleza foi o local escolhido?
A Unicamp decidiu sair de Campinas para expandir os horizontes do evento na divulgação e discussão dos temas: Geração Distribuida e Energia no Meio Rural.
O Nordeste foi escolhido pela atualidade do tema Energia Para O Semi-árido; Fortaleza em particular foi escolhida para sediar o Agrener 2008 pelo bom relacionamento entre o NIPE/Unicamp e o CENEA- Centro de Energias Alternativas e Meio Ambiente.( O CENEA tem unidade aqui em Fortaleza. Quem quiser saber mais sobre, visite o site: www.cenea.org.br)


03.Quais eram as expectativas para esse evento? Foram correspondidas?
As expectativas era um público entre 150 e 200 pessoas e um bom nível de apresentações e discussões. Ambas foram atingidas.


04. A organização do evento já tem previsão onde será o próximo Congresso?
Não. Mas planeja-se mantê-lo ainda fora de Campinas.


05. Como o Sr. vê a questão do enorme investimento estatal na Energia Nuclear? Se esse investimento fosse nas tecnologias de energia renováveis não seria mais vantajoso?
É uma questão de risco econômico para os investidores: a energia nuclear é uma opção já tecnologicamente consolidada e plenamente comercial. As alternativas renováveis vem abrindo caminho lentamente, já estando consolidadas as formas hidrelétricas (grandes e pequenas centrais), biomassa e, mais recentemente a eólica ( que ainda precisa de subsídios). As outras formas (solar e geotérmica) encontram nichos de aplicação e outras ainda estão em fase experimental (ondas, marés).
Para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), todas alternativas não emissoras de CO2, como a nuclear e as renováveis, vão ser necessárias.


06. Qual a mensagem que o Sr. deixa para os estudantes de Engenharia Ambiental?
A Engenharia Ambiental é uma modalidade em franco crescimento e, por ser muito multidisciplinar, vai oferecer ótimas oportunidades para o engenheiros de todas especialidades além de demandar uma visão sólida sobre os aspectos socio-econômicos, além dos puramentes ambientais.
Por Thiago François

Histórico do AGRENER. Link para download:
http://www.zshare.net/download/195403590f19810f/

Fotos da visita ao Parque Éolico da Prainha. Link para download:
http://www.zshare.net/download/1954013554a54d6c/

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Feche a boca e abra os olhos

Vivemos numa época onde ocorre uma guerra muitas vezes (felizmente nem sempre) silenciosa de comunicação. Que cada lado queira defender seus próprios interesses, não é novidade alguma, acho inevitável pensar que a vida é de certa forma assim, nós mesmos fazemos isto. O que machuca é o caráter que existe por trás, o lastro de valores com que se tenta impor uma idéia. E num mundo onde as pessoas têm dificuldade em acreditar o que é certo ou errado, é um perigoso prato cheio para alguns.


Eu me deparei com um artigo no site Planeta Sustentável, do grupo Abril/UOL, com o título "O desafio de alimentar 6 bilhões de pessoas". O artigo começa bem, falando de crescimento populacional, de mercado mundial de agronegócio, de equilíbrio entre oferta e demanda e até um pouco de geopolítica. Na quarta e última página, entretanto, a menção ao papel dos alimentos geneticamente modificados (transgênicos) não é nada inocente. Fala em "ganhos de produtividade e redução de custos", algo muito distante da realidade e muito mais próximo (se falasse sobre) do aumento de lucro e redução de despesas... das empresas fabricantes destes produtos (Monsanto, Syngenta, Bayer, etc.). Se você não conhece muito sobre o assunto, eu sugiro a leitura desta FAQ.


Os alimentos transgênicos têm sido vendidos por aí como a grande solução para a fome do mundo. Qual seria a mágica para isso? Por acaso estas empresas vão fazer farta distribuição de alimentos para os famintos na África? Porque, até agora, o que se vê é o crescimento do uso de substâncias tóxicas (claro, em venda casada com a semente da própria empresa que produz), contaminação de plantações não-transgênicas, uso da população como cobaia dos efeitos destes alimentos para a saúde e uma inexplicável conivência de políticos ligados ao agronegócio (no Brasil, deram um cheque em branco para a CTNBio aprovar o que quiser nesta área).
Curioso foi ver só no dia seguinte que um dos patrocinadores do Planeta "Sustentável" é a empresa Bunge. Logo ela, que usa soja transgênica em suas marcas de óleo (Soya é a mais conhecida) e que foi a primeira a perder a queda-de-braço com a justiça para ter que seguir a lei brasileira que obriga as empresas a rotularem seus produtos com a identificação de que contém transgênicos. (traduzindo: esforçou-se para esconder a verdade do consumidor. Você vai continuar comprando produtos de uma empresa assim?)

Existe uma farta leitura nos relatórios e documentos na área de transgênicos no site do Greenpeace Brasil, muitos deles justificando a razão de muitos países da Europa de terem proibiso o seu cultivo e dos perigos de substâncias tóxicas como o glifosato (usado comumente nos agrotóxicos já citados). Recomendo também a leitura deste boletim da campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos.

Acho importante levantar uma certa poeira sobre este assunto, já que é algo ao mesmo tempo distante dos olhos da população, mas tão comum em suas bocas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Curso Prático de Elaboração de Projetos

Bem pessoal, o coordenador de Engenharia Ambiental da Unifor, Oyrton Júnior juntamente com a Profª Márcia Marino, irão dar início ao Curso Prático de Elaboração de Projetos. Muitos alunos tem idéias para a formulação de um projeto mas não sabem como fazê-lo. Esse curso será criado para dar esse suporte, de auxiliar os alunos a elaborar projetos científicos. Vez ou outra, também teremos palestrantes abordando temas ambientais e aulas de campo. O curso deverá ser de 1h semanal. Acho que nem é necessário dizer a importância desse curso, então espera-se muito a participação dos alunos.

A dúvida do curso está em, qual dia e horário deverá ser realizado? Então disponibilizei uma enquete aqui no blog. Conversando com alguns colegas, chegamos a conclusão que seria melhor num dia da semana à tarde, o que já ajudaria, pois ficaríamos direto para o restantes das aulas, ou no Sábado pela manhã. A votação será até o dia 03/10, sexta-feira.

Agrener

Bom pessoal, andei um pouco ocupado, leia-se cansado, e não tive tempo para escrever. Hoje foi o 3º e último dia do Agrener 2008. Fiquei impressionado e bastante intusiasmado com as palestras e os trabalhos apresentados. O nível dos debates permaneceu sempre alto, com ótimos temas e linguagem acessível. Já estou de olho no próximo Agrener.

Fizemos contato com alunos de Engenharia de Energia da UFERSA de Mossoró (aquela q falei, em outra postagem, que iria descobrir qual era), que se mostraram dispostos a manter parceria conosco. Essa troca com pessoas de outros Estados sempre é agregada de conhecimento, e isso torna o Congresso ainda mais interessante. Amanhã de manhã haverá ainda, a visita ao parque eólico da Prainha, Aquiraz. Quem estiver interessado, compareça perto da Reitoria por volta da 8:00 da manhã. Talvez ainda haja vagas.

Quem estiver interessado no material entregue no Congresso, fala comigo que posso disponibilizar aqui no blog ou disponibilizar para xeroz.
Então, por hoje é só pessoal. Nos próximos dias, colocarei as fotos do parque eólico. Abraço.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Agrener

1º dia do AGRENER. Começou com um pouco de atraso mas o Congresso mostrou a que veio. Várias palestras sobre energias renováveis e discussões sobre temas importantissímos para o meio-ambiente. É uma pena o baixo número de inscrições. Um Congresso desse porte merecia mais atenção, tanto das várias Engenharias da Unifor como das outras Universidades cearenses e nordestinas. Um tema tão atual e que projeta o futuro da energia mundial, do Brasil e especialmente da nossa região, não devia passar despercebido pelos nossos futuros engenheiros.

No entanto, nossos hermanos argentinos e de outros países marcaram presença. Há muitos representantes do Sudeste, principalmente São Paulo. Do Nordeste, os alunos de Engenharia de Energia de uma Universidade de Mossoró (vou procurar saber), também marcaram presença. Diversos trabalhos foram apresentados nesse 1º dia. Etanol, Biocombustíveis, Energia Solar Térmica e novas tecnologias em energia, foram os temas desses trabalhos.
Não poderia esquecer dos saboros coffee-breaks, com deliciosos petiscos à la Ceará. Mostrar um pouco da nossa cultura nunca é demais né? Então é isso pessoal, amanhã chego com mais novidades.

domingo, 21 de setembro de 2008

Dia Mundial Sem Carro


Nesse finalzinho de domingo, quero lembrar a vocês que amanhã, dia 22 de Setembro, é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. É um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manisfesto/reflexo sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais a bicicleta é a grande vedete. Então é isso pessoal, vamos ajudar a reduzir a quantidade de carros na nossa cidade. Só pra terminar, deixo o pensamento: " Se você planeja para um ano, plante arroz; Se planeja para dez, plante árvores. Mas se planeja para um século, eduque a humanidade." Kuan- Tzu

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A obscura indústria nuclear brasileira

Meu post de estréia aqui no Engenharia Ambiental. Obrigado pelo convite, Thiago.

Quando vejo a forma como as coisas evoluem em relação à implementação de mais uma usina nuclear no Brasil (Angra 3), bate uma impressão de que é um terreno que circula tanto dinheiro, que simplesmente fica quase impossível tentar lutar contra.Já foi provado por A + B que energia renovável (eólica, solar, biomassa) tem grandes vantagens sobre a nuclear. Com o mesmo investimento (falam em 8 bilhões de reais, mas especula-se que seja mais do que isso), seria obtida uma energia muito maior e empregaria muito mais pessoas. Isso já é uma realidade em várias regiões do mundo, não é à toa que vários países estão deixando a opção nuclear de lado. Isso sem falar dos grandes problemas que rondam a questão nuclear: a possibilidade de utilização da tecnologia para fins não pacíficos (ou seja: bomba nuclear, não é à toa que tantos países já a tenham) e a destinação do lixo atômico, que absolutamente não possui uma solução técnica viável e vai se tornando uma questão de grande perigo para todos. Vale dizer também sobre a tecnologia ser ultrapassada em relação às renováveis. Usinas que custam bilhões de dólares acabam gerando pouca energia para o país (apenas 2%, no Brasil).

Existem ainda outras questões que não podem ser ignoradas:

- diferente do que se prega por aí, a energia nuclear não é opção contra o aquecimento global. Já foi provado que a quantidade de usinas necessárias pra efetivamente fazer diferença seria imensa (e ainda assim comparando com termoelétricas a carvão, não com renováveis). Se hoje o mundo possui um potencial energético nuclear pra destruir o planeta inteiro, acho que nessa opção daria pra destruir a via láctea toda.

- no Brasil, o órgão que promove a utilização desta energia, o CNEN, é o mesmo que fiscaliza. Isto dá margem para que a fiscalização não seja eficaz ou mesmo confiável.

- o transporte de urânio de regiões como Bahia, Ceará e Minas Gerais é feito por rodovias, muitas vezes sem uma fiscalização efetiva. Você pode estar dirigindo na Via Dutra sem saber o perigo que o caminhão ao lado pode levar.

- os custos colocados no cálculo da construção das usinas é feito de forma errada: as usinas possuem uma vida útil de cerca de 50 anos, quando então precisam ser descomissionadas (desmontadas e todo o material retirado de circulação). É um valor bem alto, ninguém sabe ao certo a quanto pode chegar. Pode chegar a bilhões de reais, baseado em estudos que tentam medir este valor em outros países.

- outra conta controversa: parte desta energia é subsidiada pelo governo, assim fica um cálculo ainda mais injusto para se saber o real custo/benefício da energia.

- a Eletronuclear, empresa que faz a distribuição da energia, é presidida por um militar, o Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, que já demonstrou no passado interesse em que o Brasil tivesse um programa nuclear militar.

- parte da usina de Angra 3 utilizará equipamentos que já tinham sido obtidos na década de 80 e tem sido feita a manutenção anual (a um custo de 50 milhões de reais anuais). Será que vai ser mesmo seguro colocar uma peça com mais de 20 anos de idade? Isso já consumiu mais de 900 milhões de reais desde que foi adquirido.

Pois com tudo isso foi aprovada em julho último a construção da usina de Angra 3, ainda com possibilidade de que outras sejam instaladas depois em outros estados. Tem ou não algo muito estranho nisso tudo? tudo?

Empresa cria novo tipo de embalagens para peças automotivas feitas com papelão reciclável e madeira de reflorestamento.

Leia mais aqui: http://www.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=870

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Asfalto ecológico

Parece que a idéia de "estradas verdes", rodovias ecologicamente corretas,
que limpam a poluição emitida pelos carros e até geram energia, está mesmo
ganhando impulso.


Há poucos dias engenheiros holandeses anunciaram a construção da primeira
rodovia com um pavimento capaz de eliminar a poluição. Logo depois,
pesquisadores norte-americanos demonstraram uma técnica que permite que o
asfalto seja utilizado para aproveitar a energia solar.

Estrada verde para Madri

Agora foi a vez de pesquisadores espanhóis anunciarem a criação de uma
técnica diferente daquela que foi desenvolvida pelos holandeses, mas que é
igualmente capaz de capturar os poluentes emitidos pelos carros e
caminhões, neutralizando-os e evitando que o ar seja contaminado.

O produto a ser misturado ao asfalto, batizado de "noxer", permitirá que,
em dias de sol forte, sejam eliminados até 90% dos óxidos de nitrogênio
(chamados NOx), os mais danosos poluentes emitidos pelos canos de
escapamento de carros e caminhões. Em dias de sol mais fraco, segundo os
pesquisadores, a eficiência chega ao 70%.

Dióxido de titânio

O material é usado na forma de um revestimento que se gruda sobre o
asfalto. Quando os gases são liberados pelo cano de escapamento, o
material gera uma reação química que faz com que esses compostos danosos
fiquem grudados sobre o asfalto.

Da mesma forma que acontece na estrada holandesa, uma chuva é suficiente
para lavar os resíduos de poluição e fazer com que o material recupere sua
capacidade de assimilação.

O composto ativo do material betuminoso que é aplicado sobre o asfalto é o
dióxido de titânio, que gera uma reação fotocatalítica que captura os
óxidos de nitrogênio.



achei muito interessante!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Livros

Olá pessoal, no link que segue abaixo, vocês encontrarão diversos livros para download sobre Engenharia Ambiental. Quem souber de mais sites, por favor, avisem. Até breve.

link: http://www.finep.gov.br/prosab/produtos.htm

AGRENER



Olá pessoal, estou passando para lembrá-los do Agrener, Congresso Internacional sobre geração distribuída e energia no meio rural. Aconselho a todos a irem. É a 1ª vez que esse congresso acontece fora de São Paulo. A inscrição está baratinha, passou de R$120 para R$50, o quê pra um Congresso Internacional é uma bagatela. A nossa participação é um incentivo para que outros grandes Congressos aconteçam por aqui também. Então vamos lá pessoal, quem quiser se inscrever, vá a coordenação de Engenharia Ambiental da Unifor e se inscreva com o Profº Oirton, ele lhes dará toda a orientação.

Para mais informações entre no site:
http://www.nipeunicamp.org.br/agrener2008/index2.htm

Visita Técnica

As fotos que seguem abaixo, foram tiradas na visita técnica realizada dia 13/09/08 pela turma de Ecologia Geral. Visitamos o desembocamento do rio Cocó, onde se vê a ponte inacabada da Sabiaguaba e a imagem bucólica do rio escorrendo pro mar. Visitamos a praia de Iparana com o seu quebra-mar quilométrico e a cidade de Paracuru, próximo as instalações da Petrobrás. Também paramos na estrada para ver o Complexo do Porto do Pecém e conversar um pouco sobre os ecossistemas do local, tudo isso com a orientação da Profª. Márcia.

http://www.zshare.net/image/18889255d1e265a4/

http://www.zshare.net/image/188893751fdebe3b/
http://www.zshare.net/image/188894091af02f39/
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http://www.zshare.net/image/1889953157ef350f/
http://www.zshare.net/image/188995800443dc5b/
http://www.zshare.net/image/18899620f13a8e59/

Espero que tenha gostado. Acho que só faltou tirar uma foto da galera reunida.
Por favor, comentem!!! Abraço.

Relação com a natureza, e com dinheiro: jovens podem ser divididos em cinco grupos

A maior parcela dos jovens está no grupo dos "teóricos", que se preocupam com o consumo consciente, mas agem pouco.
Relação com a natureza, e com dinheiro: jovens podem ser divididos em cinco grupos

SÃO PAULO - Os jovens brasileiros se diferenciam bastante quando o assunto é o consumo consciente, que visa agredir o mínimo possível a natureza. Enquanto alguns economizam água e energia, em prol do meio ambiente, e também do próprio bolso, outros estão totalmente alienados em relação à questão.
A conclusão faz parte da pesquisa Dossiê Universo Jovem 2008, realizada pela MTV Brasil, com participação do Instituto Datafolha, e divulgada na quinta-feira (11). De acordo com os dados, é possível dividir os jovens brasileiros em cinco grupos.

Teóricos lideram
A maior parcela dos jovens, ou 26% dos mais de 2,5 mil entrevistados, está no grupo dos "teóricos". Eles têm o maior conhecimento sobre atitudes que podem preservar o meio ambiente, são mais idealistas, mas pecam em suas atitudes.
Os teóricos preocupam-se com o consumo consciente, pois economizam água, energia e ainda evitam o uso do carro. É o grupo mais elitizado em termos financeiros e de escolaridade. É o segundo grupo no ranking dos que valorizam as causas ambientais.

Guiados pela intuição
O segundo grupo que mais agrega jovens é o dos "intuitivos", com 21% dos entrevistados. Eles têm alguma atuação consciente, mas têm baixa formação e noção ecológica. Por isso, conclui-se que a prática deles é mais intuitiva.
Esta intuição os leva a economizar água, energia e a incentivarem os amigos e parentes com a questão. Os intuitivos acreditam ter conhecimento ecológico, mas demonstram pouco domínio sobre o assunto.

Pouca ação
Os dados da pesquisa revelaram que 20% dos jovens entrevistados estão no grupo dos "refratários", que são os que menos valorizam as práticas ambientais e os que mais concordam com a seguinte frase: na prática, não faço nada.
Os jovens deste grupo têm conhecimento semelhante ao da população em relação à preservação do meio ambiente, mas são os que menos valorizam o assunto. "São menos idealistas: preferem trabalhar infelizes por dinheiro a trabalhar por prazer", diz o relatório.

Muita atitude consciente
O grupo que mais consome de maneira consciente infelizmente não é o que agrega a maior proporção de jovens. Os dados do estudo revelam que os "comprometidos" somam 17% do total. Eles conhecem, valorizam e agem de acordo com as causas ambientais.
Para se ter uma idéia, eles aumentaram o consumo de produtos orgânicos e, junto com os "teóricos", são os mais atuantes quando o assunto é economizar água e energia, defendendo, inclusive, a aplicação de multa para casos de poluição.
São contrários ao desmatamento para produção de alimentos e valorizam, mais do que os outros, as empresas e produtos ecologicamente corretos.

Alheios à situação
A menor parcela dos jovens, ou 16%, se enquadra no grupo dos "alienados". Eles possuem o menor conhecimento e são os que menos agem. Neste grupo, não foi identificada nenhuma mudança de ação no dia-a-dia em prol do meio ambiente.
Talvez a explicação para isso esteja em casa. De acordo com os dados, os pais dos "alienados" são os que têm menor consciência ambiental e que mais resistem à reciclagem de lixo.

De qual tipo você é?

Matéria retirada do site: http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=10356430

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

É lenda

Bem pessoal, acho que todos conhecem a lenda que os livros americanos de Geografia ensinam que a nossa Amazônia é patrimônio internacional. Há alguns dias, vi um pronunciamento do senador Cristóvam Buarque que dizia já haver procurado em vários livros americanos e nunca ter encontrado tal didática. Ao pesquisar sobre o assunto me deparei com essa imagem:


Essa imagem começou a circular em 2001 como sendo uma página de um livro de Geografia americano. Como muitas vezes a internet é usada como meio de espalhar boatos, não tardou que a lenda caísse na boca dos brasileiros. Acompanhada dessa imagem, a mensagem que se seguia era a seguinte:

Que absurdo!

Todos nós já ouvimos falar que os americanos querem transformar a Amazônia num parque mundial com tutela da ONU, e que os livros escolares americanos já citam a Amazônia como floresta mundial...

Pois chegou a nossas mãos o livro didático "Introduction to geography" do autor David Norman, livro amplamente difundido nas escolas públicas americanas para a Junior High School (correspondente à nossa sexta série do 1ºgrau).

Olhem o anexo e comprovem o que consta à página 76 deste livro e vejam que os americanos já consideram a Amazônia uma área que não é território brasileiro, uma área que rouba território de oito países da América do Sul e ainda por cima com um texto de caráter essencialmente preconceituoso...

Vamos divulgar isso para o maior número de pessoas possível a fim de podermos fazer alguma coisa ante a esse absurdo..."

A tradução aproximada da página do livro seria:

Introdução à Geografia América do Sul

Na seção norte da América do Sul, formando uma área de mais de 3.000 milhas quadradas.

3.5.5. - A antiga reserva internacional da Floresta Amazônica

Desde meados de 1980 a mais importante floresta do mundo passou à responsabilidade dos Estados Unidos e Nações Unidas. É chamada de FINRAF (Reserva Internacional da Floresta Amazônica) e sua fundação deu-se ao fato de a Amazônia estar localizada na América do Sul, uma das mais pobres regiões do planeta e cercada por países irresponsáveis, cruéis e autoritários. Ela era parte de oito países diferentes e estranhos, que são em sua maioria, reinos de violência, comércio de droga, ilegalidade e povos primitivos.

A criação da FINRAF foi apoiada por todas as nações do G-23 e foi realmente uma missão especial de nosso país e um presente para todo o mundo, desde a posse dessas valorosas terras de modo que países primitivos e povos possam condenar o pulmão do mundo ao desaparecimento e destruição total em alguns anos.

Nós podemos considerar que essa área tem a mais (biodiversidade ???) no planeta, com um vasto número de todos os tipos de animais e vegetais. O valor dessa área é impossível de se calcular, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não permitirão a esses países latino Americanos explorar e destruir esta real propriedade de toda a humanidade.

FINRAF é como um parque internacional, com severas regras de exploração.


Após algumas análises feitas por professores e tradutores de inglês, eis as conclusões:

Não vou comentar o texto todo por falta de tempo, mas o último parágrafo (aquele que fica no canto inferior direito da página) contém erros que só seriam cometidos por pessoas que não têm convívio com a língua inglesa, isto é, por estrangeiros ao idioma inglês. Na minha opinião, isso pode indicar falsificação do texto.

O texto apresenta indícios de que foi escrito por algum nativo de língua latina. Contém a palavra "explorate", que é palavra em desuso nos EUA e a palavra com mais probabilidade de aparecer num texto desses seria "explore".

O trecho "We can consider that this area has the most biodiversity in the planet" parece tradução literal do português ou do espanhol e "has the most biodiversity in the planet" não tem sentido em inglês.

"The value of this area is unable to calculate" é "o valor dessa área é incapaz de calcular". Desde quando valor tem capacidade de fazer contas? Se o autor quisesse dizer que "o valor dessa área é incalculável", deveria dizer que "the value of this area is incalculable" -- isso em tradução literal, pois existem diversas maneiras de se dizer isso em inglês.

O verbo "to calculate" exige sujeito pensante, e "value" não pode ser sujeito de "calculate", além de vários outros detalhes com relação ao uso de "unable" etc. É uma frase impossível em inglês. "the planet can be cert" também não faz sentido. "won't let there Latin American countries", idem. Em resumo, o parágrafo inteiro é inglês macarrônico.

Até o momento, já recebi umas 8 respostas, cada uma mais engraçada que a
outra. Uma delas diz que aquele texto mais parece manual de videocassette
chinês!

Esses meus mais de 20 anos traduzindo do inglês para o português pelo menos me deixaram com o faro apurado para o inglês autêntico e para o forjado por quem não sabe. Assim como a gente ri quando um alemão diz "o salsicha', os ianques estão rolando de rir do inglês daquele texto falsificado. (Em tempo: só repassei para eles o último parágrafo, pois eu não estava interessada em fazer com que meu país virasse alvo de piadas. O parágrafo que enviei não deixa transparecer do que se trata exatamente.) Por Jussara Simões, tradutora profissional, São Paulo.

Outra análise:

An Introduction to Geography / SOUTH AMERICA

... in the northern section of South America, forming a land of more than 3.000 {1} square miles.

3.5-5 - THE FORMER INT'L RESERVE OF AMAZON FOREST

Since the middle 80's the most important rain forest of the world was passed to the reponsability {2} of the United States and the United Nations. It is named as {3} FINRAF (Former International Reserve of Amazon Forest) and its foundation was due to the fact {4} the Amazon is located in South America, one of the poorest regions on earth {5} and surrounded by irresponsable {6}, cruel and authoritary countries. It was part of eight different and strange countries, which are in the majority of cases, kingdoms of violence, drug trade, illiteracy and a {7} unintelligent and primitive people.

The creation of FINRAF were {8} supported by all nations of G-23 and was really a special mission of our country and a gift of all the world, since the possession of these valuable lands to such primitive countries and people could comdemn the lungs of the world to disappearance and full destroying in few years.

We can consider that this area has the most biodiversity {9} in the planet, with a vast number of species of all types of animals and vegetals {10}. The value of this area is unable to calcule {11}, but the planet can be cert {12} that The United States won't let these Latin American countries explorate {13} and destroy this real ownership {14} of all humanity {15}.

FINRAF is like an international park, with very severe rules of exploration.

LEGENDA DO MAPA:

map 2.5-5.1 {16} - We can see the location of the International Reserve. It took area of eight South America's {17} countries: Brazil, Bolivia, Peru, Colombia, Venezuela, Guyana, Suriname and F. Guyana. Some of the poorest and miserable countries of the world.

Foi obviamente obra de um brasileiro tentando escrever em inglês:

1. "3.000 square miles" - Usou ponto para separar milhar
2. "passed to the responsability" -- Não se usa o termo e o certo é "responsibility" com "i".
3. "is named as FINRAF" -- Não se usa o "as".
4. "due to the fact the Amazon" -- Seria "the fact that the Amazon".
5. "earth" -- Usa-se com maiúscula: Earth.
6. "irresponsable" - O certo é irresponsible, com "i".
7. "a unintelligent" -- O certo é "an".
8. "the creation of FINRAF were" - O certo é "was".
9. "has the most biodiversity" - Errado.
10. "vegetals" -- Pouco usado.
11. "unable to calcule" -- Construção errada, seria "impossible to calculate".
12. "be cert" -- Tradução grosseira. Certo seria "be sure", "be certain".
13. "explorate" -- Verbo errado, seria "explore".
14. "ownership" -- Termo mal empregado.
15. "humanity" -- Pouco usado, prefere-se "mankind".
16. "map 2.5-5.1" -- A seção é 3.5-5
17. "eight South America's countries" -- Seria "South American countries".

Pesquisando via Google, conclui-se também que:

A. O único David Norman escritor famoso é especialista em dinossauros. Os outros são apenas homônimos e nenhum escreveu nada sobre geografia para crianças:

http://www.powells.com/search/DTSearch/search?author=David%20Norman

http://www.google.com/search?hl=pt&newwindow=1&q=%22david
+norman%22+%22Sedgwick+Museum%22&lr=

http://shopping.yahoo.com/shop?d=a&id=2003990&clink=
dmbk-tr/titlelist/2065006580&cf=author

http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASIN/0713656905/
qid=1005941060/sr=1-7/ref=sr_sp_re/202-1087825-8995842

http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/Author=Norman%2C%
20David/202-1087825-8995842

http://www.netstoreusa.com/phbooks/082/0822319624.shtml

http://www.nd.edu/~remarx/Marxism2000/schedule.html

http://devel.diplom.org/DipPouch/Zine/W1999A/Clarke/Deposits.html

http://devel.diplom.org/DipPouch/Postal/Zines/TAP/abyss249.html

http://www.du.se/bibliotek/nyfhdf/hdfjuni00.html

B. G-23 e FINRAF são meras invencionices.

Mais informações no site: http://www.novomilenio.inf.br/humor/0111f002.htm


Não sei bem ao certo os motivos do boato. Por um lado, até me pareceu bom, já que serviu de alerta a sociedade brasileira de que tem gente de olho na nossa Amazônia. Por outro, me pareceu uma tentativa de inferiorizar a soberania nacional do Estado brasileiro, de impor um certo tipo de medo psicológico na sociedade, de nos fazer acreditar que não podemos cuidar de nossas valiosidades.
Mas podem respirar aliviados, é só lenda. A Amazônia ainda não é território internacional.

Até a próxima.

domingo, 14 de setembro de 2008

É seu direito e dever!!!

§ Conforme o Art. 225 da Constituição: "Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

Bem-vindos,

Olá colegas, esse blog foi criado pelos alunos da Eng. Ambiental da Unifor(Universidade de Fortaleza). Tem como meta mostrar atividades feitas pelos alunos, denunciar atividades irregulares que prejudiquem o meio-ambiente, mostrar medidas preventivas no combate à destruição ambiental e conscientizar as pessoas da importância da preservação do meio-ambiente. Este blog está inteiramente aberto àqueles que desejam ser colaboradores, basta nos contactar pelo e-mail: ambientalunifor@gmail.com;

Um abraço à todos.