sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Que VERGONHA!!!

Acho que já é de conhecimento de todos a prisão, na quarta-feira pela Polícia Federal, dos superintendentes da Seman e do Ibama, da secretária da Semace e do Chefe do Escritório do Ibama no município de Aracati. Eles são acusados de crimes como prevaricação e corrupção ativa e passiva.
Segundo o Jornal OPOVO, a operação da Polícia Federal tem como objetivo combater o crime de tráfico de influência para a liberação de licenças ambientais no Estado.

Quero parabenizar a Polícia Federal pela investigação e pela prisão dos acusados. Já quem não vai muito bem é a Justiça, que por incrível que pareça, na noite da mesma quarta, 2 dos presos já estavam em liberdade.
Como a Justiça funciona rápida pra gente assim, não?

Pra mim, a única surpresa de todo o ocorrido foi a iniciativa da Polícia Federal em prender os ditos cujos, atitude que ainda nos impressiona. Não era surpresa pra ninguém, que atos ilícitos ocorriam em tais órgãos públicos. Vários empreendimentos vinham sendo construídos na nossa capital e no estado, e nós, ingênuamente perguntávamos: - Como pode? Como os órgãos liberaram as licença pra esses empreendimentos? E do fundo do nosso ingênuo cérebro vinha a resposta: "É a força da grana que ergue e destrói coisas belas."

Uma coisa que me intriga. Ora, se os Superintendentes são corruptos, por quem eles foram corrompidos? Pra quem eles liberaram as licenças? Faltou a Polícia dar nomes aos bois. Dizem que ainda está em investigação.

Vou ficar de olho, quero ver quais empresários irão pra cadeia!!! Será que papai Tasso vai? Acho que vou abrir uma enquete aqui no blog (risos).

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ah, que Aquecimento Global, que nada...

Eu já falei por diversas vezes em aspectos econômicos que movem a roda da economia mundial. Essa mesma que atravessa uma crise e já escoou pelo ralo alguns trilhões e fez aparecer magicamente alguns outros… para salvar os bancos e não as pessoas. Pois se fazer o mal e deixar morrer de fome cerca de 24.000 pessoas por dia (18.000 destas, crianças de até 1 ano de idade) não causa crise de consciência nem afeta aquela turminha que falei que cabe numa sala de reunião, o que falar do aquecimento global?

Pra mim, é a prova concreta de que a estreiteza de visão do todo não deixa sequer pensarem nos filhos e netos deles. Em verdade, nem eles mesmos em vida deixarão de sentir o que estão fazendo com o planeta. Apesar de constantes alertas em letras garrafais que o Painel intercontinental sobre mudanças climáticas (IPCC) formado por milhares de cientistas renomados em todo o mundo fazem acerca da necessidade de dimunuirmos JÁ a emissão de CO2, o movimento tem sido o contrário. São “crescimentoholics”, que não entenderam que os padrões atuais de crescimento demandariam alguns planetas Terra a mais, mas que só temos fragmentos de um disponível no estoque. E vivemos nele.

Neste ritmo, 45% das espécies vegetais amazônicas serão extintas até o final do século. Vale lembrar que lá existe um grande percentual de todas as espécies vegetais do planeta. Nossa agricultura, que hoje bate recordes atrás de recordes em colheitas, irá sucumbir em menos de 50 anos. No mundo já podemos sentir sintomas piores, com o Ártico se derretendo a uma velocidade espantosa e a elevação dos níveis dos oceanos começarem a dar seus primeiros sinais. É cedo pra relacionar que o aumento de fenômenos naturais como furacões tenham uma relação direta, mas… você colocaria a mão no fogo?
Pense em você mesmo com febre… Quantos graus a mais te fariam se sentir mal? O planeta, neste ritmo estará com 4 graus a mais até o fim do século, uma febre de 41,5 graus, cujo antitérmico demorará demais para fazer efeito se não começar a ser aplicado agora.
O plano do candidato americano Obama de injetar 15 bilhões em energias renováveis é um aceno tímido perto da necessidade real, mas é o único e é mesmo o sinal da mudança.
No Brasil, quarto maior emissor do planeta, o problema é o desmatamento da Amazônia, que sozinho responde com mais de 70% de nossas emissões. Rá, achamos quem vai acabar com nossa agricultura: mas não são os próprios agricultores?
A solução é dolorosa, pois vai contra a cultura implementada no mundo há muito tempo. Hora de pensar em sustentabilidade de uma forma séria, hora de pensar um pouco mais no outro do que já eventualmente pensamos, hora de cobrar da política e da educação uma mudança real na forma de se pensar. Não duvide, isso tudo ainda é possível, e o conhecimento é o menor caminho.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Palestra sobre Responsabilidade Ambiental

Aí galera, haverá uma Palestra sobre Responsabilidade Ambiental, com o tema: "Responsabilidade ambiental: O que é mesmo que eu tenho com isso?"

Acontecerá dia 29/10, das 8h às 12:00hs.

Local: Teatro da Fa7 - 5º andar

Palestrante: Marília Lopes Brandão, bióloga, profª da UFC e Consultora em Meio Ambiente e educação ambiental

Vale 4 hs para Atividade Complementar do seu curso.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Programação das palestras

Está acontecendo na Unifor, a Semana da Tecnologia. Vou passar a programação de amanhã, dia 24/10.

Palestras

-Gerenciamento de resídos sólidos na construção civil- local A4 - 8h às 9h15;
-Ecologia, Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável- local A4 - 15h30 às17h10;
-Gerenciamento de Projetos no Processo de Urbanização de Favelas - local A1- 17h30 às18h30;

Começa amanhã também o Curso Prático de Elaboração de Projetos com o Profº Oyrton, de 19h às 21h na sala I14.

Assista ao documentário A Corporação


Aí pessoal, achei na net o link do documentário A Corporação, tanto para assistir diretamente na net, como para baixar.
Ótimo documentário que fala sobre o poder das corporações. Com várias entrevistas com CEO's de grandes corporações e ativistas, mostra a influência que as corporações tem na política como financiadoras de campanha, fala sobre especulação, marketing, danos ao meio ambiente e muito mais. Vale a pena conferir.
O documentário está dividido em 2 partes.

Segue os links corrigidos:
http://www.archive.org/details/Pfilosofia-a_corporacao_1453
http://www.archive.org/details/Pfilosofia-a_corporacao_2834

domingo, 19 de outubro de 2008

Reciclagem agrícola de lodo de esgoto como adubo nitrogenado: risco ou benefício ao meio ambiente?

Nas áreas urbanas, os principais agentes poluidores de águas são os esgotos, que são lançados diretamente nos corpos de água, na maioria das vezes.

Frente à degradação intensa dos recursos hídricos, os esgotos de diversas cidades brasileiras começaram a ser tratados, com a construção de estações de tratamento de esgoto (ETEs), que operam com diferentes sistemas tecnológicos. Nestes sistemas de tratamento de águas residuárias, a água retorna aos mananciais com bom grau de pureza. No entanto, ocorre a geração de um resíduo semi-sólido, pastoso e de natureza predominantemente orgânica, chamado de lodo de esgoto. A destinação deste lodo residual que é gerado nas ETEs é, no entanto, um grande problema ambiental.

Uma alternativa técnica viável de reuso desses resíduos orgânicos é a sua utilização como adubo, desde que considerados outros aspectos envolvidos, como composição em metais pesados, compostos tóxicos ou presença de patógenos ou ainda seu potencial de salinização ou de acidificação do solo. Seu valor fertilizante é muito alto, em função dos teores elevados em nitrogênio e carbono orgânicos.

No entanto, o nitrogênio encontra-se no lodo em formas proteicas, principalmente. Uma vez aplicado ao solo, esse nitrogênio orgânico contido no lodo passa a formas minerais, entre elas o nitrato, pela ação de microrganismos. As quantidades de nitrato que forem geradas no solo além da capacidade de absorção pelas raízes das plantas são pouco ou nada retidas nas partículas do solo. Assim, movimentam-se com facilidade em direção a corpos d’água subsuperficiais, junto com as águas de chuva, por exemplo.

Dessa forma, a geração excessiva de nitrato é um grande risco ambiental do uso agrícola de lodo de esgoto, justamente pela possibilidade da contaminação de corpos d’água. Este risco é possível de ser minimizado com a aplicação de doses seguras de lodos de esgoto. Essas doses devem ser determinadas com base em informações técnicas tais como:
a) avaliações laboratoriais e em campo do comportamento do lodo de esgoto no solo em que será aplicado;
b) recomendações de adubação para a cultura de interesse.

A minimização de risco de poluição ambiental pôde ser comprovada em experimento conduzido com cultivo de milho na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, SP, dispondo-se das informações a) e b) acima para a determinação da dose de lodo a ser aplicada na cultura, em solo argiloso. Verificou-se que mesmas quantidades de nitrato movimentaram-se no perfil do solo utilizando-se lodo de esgoto ou adubação mineral completa convencional, ou mesmo no caso de nenhuma aplicação de adubos.

Assim, seguindo-se à risca as recomendações obtidas pela pesquisa, a utilização de lodo de esgoto como adubo nitrogenado pode trazer benefícios ao produtor, por ser um adubo barato, e também ao meio ambiente, por aliviar a carga de esgotos nos mananciais de água.


fonte: Ambientebrasil - Rita Carla Boeira

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Equação mal resolvida



Será?

Alguns médicos acreditam que sim. Este ano, nasceu o 9º bebê siamês em 10 anos, somente na cidade de Goiânia. Esses dados atraíram a atenção de pesquisadores para lá. Eles acreditam que tal fenômeno deve estar relacionado com o uso indiscriminado de agrotóxico nas lavouras.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ecossistema com uma só espécie???

Dentro de uma mina de ouro da África do Sul, numa fenda da rocha cheia de água, a 2,8 km de profundidade, vive a bactéria Desulforudis audaxviator - e mais ninguém. Longe da luz do sol e sem nenhuma outra criatura para lhe servir de alimento, a audaxviator ("viajante audaz", em latim: o nome é citação de uma frase latina que aparece em Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne) usa a radiação do urânio presente nas rochas como fonte de energia e os minerais e gases dissolvidos na água como matéria-prima para produzir tudo de que precisa, inclusive mais cópias de si mesma. Trata-se do primeiro ecossistema completo de uma espécie só já encontrado.

"Ela constrói moléculas orgânicas incorporando carbono inorgânico e nitrogênio da amônia e nitrogênio elementar", explica o cientista Dylan Chivian, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, principal autor do artigo que descreve a descoberta, publicado na edição desta semana da revista Science. "A biodensidade na fenda é baixa demais para que as bactérias vivas consigam reciclar o material das células mortas".

A independência da bactéria em relação às demais formas de vida da Terra é tamanha que se algum tipo de catástrofe, como uma guerra nuclear, eliminasse toda a biosfera terrestre, a audaxviator provavelmente nem se daria conta. "Se a catástrofe não perturbasse a crosta a uma profundidade de 2,8 km, onde ela está vivendo, sim, ela continuaria", diz Chivian.

Com a exceção da audaxivaitor, todos os demais seres vivos da Terra dependem de outras formas de vida para continuar existindo: animais precisam do oxigênio gerado pelas plantas, plantas precisam de animais para polinização e de bactérias para fixar nitrogênio, bactérias precisam da matéria orgânica gerada por animais e plantas para se alimentar. Mas a descoberta da audaxviator indica que esse arranjo não é obrigatório, e pode não se repetir em outros planetas.

"O estilo de vida dessa bactéria prova que vida pode existir sem precisar da interdependência entre organismos, e que vida pode existir sem ser baseada em energia solar", diz Chivian. "O fato de que comunidades não são necessárias tem implicações profundas para a vida em outras partes do Universo".

Mas, diz o cientista, o fato de a audaxviator ser auto-suficiente hoje não significa que ela tenha evoluído sozinha. De acordo com os autores da descoberta, seu genoma, que contém genes capazes de desempenhar todas as funções de um ecossistema, foi montado com "doações" de outras criaturas.

Por meio de um processo chamado transferência horizontal, microorganismos conseguem trocar material genético entre si, mesmo sem manter relação de descendência. A audaxviator, por exemplo, parece ter assimilado genes de arqueanos - uma linhagem de seres microscópicos ainda mais primitiva que a das bactérias. "Isso sugere que a evolução de um colonizador tão flexível pode acontecer melhor em um planeta rico, com diversidade de organismos, em vez de com uma linha só, evoluindo suas capacidades em isolamento", diz Chivian.

NOTÍCIA

Governos devem fracassar em meta de biodiversidade

Os governos não conseguirão cumprir a meta de reduzir a perda de biodiversidade até 2010, afirmam especialistas ouvidos pela BBC News.

O acordo da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas (CBD, na sigla em inglês) foi fechado durante a Eco-92, mas assinado apenas em 2002.

Segundo o documento, firmado por cerca de 200 países, a meta é "atingir até 2010 uma redução significativa no atual índice de perda de biodiversidade a nível global, regional e nacional, como uma contribuição para a redução da pobreza e para o benefício de toda a vida na Terra".

No entanto, dez especialistas presentes no Congresso Mundial de Preservação são unânimes em afirmar que a meta não será cumprida.

Eles dizem que os indicadores de progresso globais não indicam melhorias e poucos governos adaptaram a meta às suas legislações nacionais.

Nem todos os especialistas questionados pela BBC quiseram tornar públicas suas opiniões e alguns dizem que há certa relutância em "envergonhar" os governos sobre seus fracassos nessa questão.

Outros sugerem ainda que a meta já não era "atingível" quando o documento foi assinado, há seis anos.

Indícios - Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da CBD, disse à BBC que a meta para 2010 só seria cumprida através de ações de urgência dos governos, o que "segundo todos os indicadores, seria pouco viável".

Na semana passada foi divulgada a Lista Vermelha das Espécies em Extinção, que revela que cerca de 25% dos mamíferos no planeta estão ameaçados de extinção.

Também na semana passada, uma revisão da ONU sobre a economia da perda de biodiversidade mostrou que a degradação das florestas ao redor do mundo custa mais à economia global todos os anos do que a atual crise no sistema bancário.

Georgina Mace, diretora do Centro para Biologia da População do Imperial College, em Londres, acredita que não há chances de atingir a meta prevista em 2002.

Ela cita algumas formas usadas para medir a biodiversidade e afirma que "virtualmente todas as tendências que causam a perda das espécies e ecossistemas continuam em nível global".

O diretor de políticas globais Congresso Mundial de Preservação, Gordon Shepard, ressalta ainda que a convenção não trata de assuntos multilaterais como a construção de estradas, a mudança climática, a poluição e a expansão agrícola.

"Na realidade, as pessoas com poder de decisão nessas áreas, sejam os governos ou empresas, têm muito mais poder que os ministros de Meio Ambiente, que não possuem as ferramentas para combater o abuso dos recursos naturais ou do consumo", disse.

Progresso - Para Thomas Lovejoy, presidente do centro de estudos Heinz Center, em Washington DC, nos Estados Unidos, há sinais de progresso no cumprimento da meta em diferentes lugares do mundo, como Costa Rica e Butão.

"Em 43 anos nós passamos de apenas uma floresta protegida, a Amazônia, para 40% de áreas que estão de alguma forma protegidas", afirmou.

"Não é o suficiente para manter a integridade do ecossistema, mas é uma grande conquista", disse Lovejoy.

A Europa foi o continente que demonstrou o maior progresso para atingir a meta. De acordo com um estudo recente, os países europeus estão trabalhando para conter a perda de biodiversidade - mas até 2050, e não 2010.

Segundo Djoghlaf, a meta de 2010 serviu pelo menos para colocar a questão da diminuição da biodiversidade em destaque nos âmbitos público e político.

"As pessoas estão mais alertas, prontas para se envolver na questão, o comportamento nas empresas está mudando e a biodiversidade está se tornando um assunto de negócios porque os empresários sabem que o mercado futuro é verde e eles têm que se adaptar", disse.

No entanto, Lovejoy afirma que, apesar das iniciativas, os ecossistemas e diversas espécies já foram irremediavelmente ameaçados.

"Não é mais uma questão sobre a possibilidade de uma sexta grande extinção na história da Terra. Ela já está acontecendo e a questão é quão grande vamos deixar que ela se torne", disse. (Fonte: Estadão Online)

sábado, 11 de outubro de 2008

No banho ou na privada??

O que é mais ecologicamente correto: fazer xixi na privada ou durante o banho?


Por mais estranho que possa parecer, a resposta é no banho. A idéia é evitar o desperdício de água potável. De acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a cada descarga acionada são desperdiçados de 8 a 12 litros de água potável. Um adulto saudável produz entre 0,5 e 2,5 litros de urina por dia, expelidos, em média, em 4 idas ao banheiro. Isso significa um consumo estimado em 40 litros de água com descargas, enquanto um banho de chuveiro elétrico de 15 minutos, desligando-se o registro ao se ensaboar, consome 45 litros de água – o que quer dizer que pelo menos uma descarga pode ser economizada por dia.

Até aí tudo bem. Mas o xixi escorrendo pelas pernas e caindo nos pés não é nojento? Nem tanto. “Não há com o que se preocupar. Afinal, estamos ali para nos lavar, e a água corrente leva tudo embora”, diz o biólogo Branco Chiacchio. Segundo o biomédico Roberto Figueiredo, o contato constante da urina com os pés pode causar, sim, o aparecimento de microorganismos como a Candida albicans, que causa o famoso pé-de-atleta. Além disso, o excesso de urina pode ser absorvido pelo rejunte do piso do banheiro, o que dificulta a higienização, além de servir como abrigo para germes e bactérias. Logo, se você resolver substituir a privada pelo chuveiro uma vez ao dia, faça o xixi logo no início do banho. E fique tranqüilo, pois esse xixi é composto de 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal. Tudo segue pelo ralo direto para as estações de tratamento, sem nenhum prejuízo à saúde.

fonte: Super interessante

Azul do mar

Todo o azul do mar

Debaixo d’água há um outro mundo, praticamente inexplorado. Peixes estranhos, plantas curiosas, formações rochosas tão antigas quanto o início dos tempos. Um cenário que ajuda a contar a história do Planeta Terra


Águas rasas - 0 a 300 metros

Ainda com luz

O sol tem efeito apenas nos primeiros 100 m, onde ocorre fotossíntese. A 150 m, só há animais. Águas rasas tropicais não têm nutrientes para o plâncton, base da cadeia marinha.

Fabricantes de areia

Quando sai para comer, o peixe-papagaio arranca nacos de corais cobertos por algas. A sujeira do coral esfarelado dá origem à areia macia e clara das praias tropicais.

Mosaico natural

Nas águas quentes dos trópicos, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a fauna marinha do planeta. São constituídos por pólipos, animais parecidos com anêmonas em miniatura e que crescem 15 cm por ano.

Seres camuflados

As nadadeiras do peixe-voador são um disfarce e ajudam a afastar a areia na busca do alimento. Por outro lado, o polvo Wonderpuss tem a mordida tão forte que conta com alerta especial (corpo zebrado) para afastar os desavisados.

Capinzais aquáticos

Quilômetros de zostera, única planta frutífera que cresce no mar, sustentam animais como o dugongo, que mede 3 m e pesa meia tonelada. Um grupo de dugongos pode devorar um campo de futebol de zostera por dia.

Planícies abissais - 300 a 4 000 metros

Lá vem o sol

O sol poente desencadeia a maior migração de organismos vivos do planeta: 1 bilhão de toneladas de seres deixam a escuridão e vão para as águas rasas todas as noites.

Rápido e violento

O peixe-víbora é uma verdadeira fera: com até 60 cm de comprimento, ele usa seus enormes e pontiagudos caninos, que nem cabem dentro da boca, para empalar suas vítimas.

Fera barbuda

O peixe-dragão-de-mar-profundo tem cerca de 15 cm e uma cara bem esquisita: a ponta da barba que sai de seu queixo serve para emitir luz e assim atrair suas presas, que são estraçalhadas pelos seus dentes afiados.

Ele é o demo

Dá medo de olhar para o peixe-pescador-de-mar-profundo (Melanocetus johnsonii). Por seus dentes ameaçadores, ganhou o apelido de diabo-negro. Possui um antena luminosa na espinha dorsal para atrair suas vítimas.

Chão de estrelas

O assoalho do oceano é dominado por equinodermos – pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, lírios-do-mar e seres como a Medusa periphylla, que dá um show de bioluminescência.

Profundezas oceânicas - 4 000 a 11 000 metros

Noite eterna

A vida nas profundezas é uma noite gelada infinita. Algumas espécies se adaptaram, como o peixe-ogro, caçador agressivo que possui os maiores dentes do oceano.

Varredor profissional

O Eurypharynx pelecanoides, ou peixe-boca-de-guarda-chuva, é bem esquisito: tem uma cauda sensitiva que mede 1 m e sai da cabeça. Essa cauda corresponde a 25% do seu corpo.

Minhocão vermelho

As poliquetas são uma espécie de verme das profundezas. Possuem uma cor vermelha intensa e vibrante. Medem de 5 a 10 cm – porém, há espécies gigantes que chegam a 3 m de comprimento.

Roedor das profundezas

Na fossa das Marianas, onde a pressão é 1100 vezes maior do que no nível do mar, sobrevivem bactérias, minicrustáceos e peixes de uma única família: os rattails, que possuem cauda semelhante à dos ratos.

Fervura fértil

As fissuras hidrotérmicas são chaminés enormes despejando água aquecida a 400 0C pela lava vulcânica, que alimenta bactérias como a Pyrolubus fumarii, o início de uma cadeia alimentar oceânica de mais de 500 espécies.


fonte: Super Interessante


Quem gosta da parte ecológica, achei interessante

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

MAIS ENERGIA E MENOS POLUIÇÃO





Capturar o metano ( CH4) acumulado no fundo dos reservatórios de usinas hidrelétricas e transformá-lo em energia é a proposta de um grupo de pesquisadores do INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos, interior de São Paulo.
Considerando um dos principais vilões dos efeitos estufa, o CH4 é produzido nos reservatórios principalmente de bactérias que se aproveitam das condições anaeróbicas ( sem oxigênio) e reproduzem o gás poluente que permanece dissolvido na água. “ O metano escapa para atmosfera quando passa pelas turbinas e pelos vertedouros da usinas. O efeito é parecido com o abrir uma garrafa de refrigerante, água das represas é subitamente despressurizada e libera o gás ”, explica Fernando Manuel Ramos do Centro de Tecnologias Especiais – Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada do INPE, autor do projeto com Luis Antônio Waak Bambace e Ivan Bergier Tavares de Lima.
Para evitar que o metano chegue à atmosfera, a idéia dos pesquisadores é capturá-lo ainda no fundo do lago. Para isso, será colocada uma barreira física impedindo que as turbinas das hidrelétricas suguem águas ricas em metano. Feita com lona encerada e ancorada por pesos e estacas no fundo da represa, a barreira será fixada em bóias na superfície dos reservatórios e ficará posicionada numa distância segura para não ser sugada pelas turbinas.
Pelo projeto, um sistema de tubulações conectado a bombas, similar ao aspirador de piscina, coletará a água contaminada e levará para as barcaças que ficarão flutuando na superfície, onde será feita a extração do metano através do sistema de vaporização em ambiente fechado. “Nossa idéia é tirar o gás lá do fundo do reservatório, jogá-lo para cima e pulverizá-lo numa quantidade enorme de gotículas, como se fosse um spray para que o metano saia e seja estocado”, descreve Ramos. A água tratada voltará ao fundo da represa por outro sistema de dutos e o gás extraído será queimado numa turbina a gás para geração de energia elétrica. Um sistema móvel permitirá deslocar a barcaça e fazer a colheita em outra posição quando o metano for esgotado numa determinada região.
O custo de extração depende de concentração de gás no fundo do lago. “Se houver 10g de CH4 por metro cúbico serão necessários US$750 milhões para extrair um milhão de toneladas de metano por ano”, calcula o pesquisador. Para colocar a iniciativa em prática há cinco anos em estudo, os pesquisadores aguardam investimento para construção do primeiro protótipo. “Existe uma empresa interessada na tecnologia e estamos justamente fazendo levantamento do estoque de um determinado reservatório. Se confirmada à hipótese, ela financiará o desenvolvimento dos equipamentos para primeira fase que é de extração”, informa Ramos.
Para finalizar, o processo também proporcionaria a geração de energia limpa, tendo em vista que o CH4 coletado seria queimado numa turbina a gás, resultando no CO2 ( gás carbônico). “ É um carbono limpo e com ele é possível fazer um projeto de MDLs ( Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), pedir créditos de carbono e até ganhar dinheiro. O Pais pode lucrar muito com essa tecnologia”; aposta.

fonte: Orgão Informativo da Federação Nacional dos Engenheiros - Ano IX - Nº 76 - Setembro 2008

Parque Botânico e Lagoa do Banana



Há uns dois fins semanas atrás, juntamente com mais três pessoas, visitei o Parque Botânico do Ceará, localizado em Caucaia.
É triste constatar o abandono do Parque. Em pleno sábado, não havia nenhum visitante além de nós e apenas um funcionário para atendimento, o porteiro.
O parque preza de uma boa organização infra-estrutural, como um auditório para palestras, estufas, trilhas, identificação das árvores, cantina, um olho d'água e coleta de lixo seletiva.
Dentre as curiosidades que vimos foi um fogão solar, da foto ao lado, e um dessalinizador.
Enquanto caminhávamos pela trilha, percebi sinais de queimada na vegetação que fica pelo lado de fora da trilha. A trilha separa o lado de dentro do lado de fora do parque e se não fosse por ela, o fogo alcançaria a vegetação do parque.

Seguimos viagem e chegamos à Lagoa do Banana, na Praia do Cumbuco. Um lugar belíssimo e por isso, infestado de casas de rico à beira da lagoa. É incrível a força da especulação imobiliária. Onde
tem um lugar belo e natural, pode ter certeza, daqui há algum tempo, estará cheio de casas de barão ao redor.
Outras lagoas do nosso estado também sofrem com o problema da ocupação desordenada e da especulação imobiliária, como a famosa Lagoa do Uruaú, em Beberibe.
-E as autoridades, não vêem isso?
-Claro que vêem, eles tem casa por lá também.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O ABC da Gestão Ambiental

Bom pessoal, a postagem de hoje será sobre um material muito interessante que achei no orkut sobre Gestão Ambiental. Segundo Maimon (1999), gestão ambiental é um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organização na sua interface com o meio ambiente. As questões relativas a conservação ambiental, ocupam na contemporaneidade, uma destacada parcela dos investimentos e esforços administrativos de todos os segmentos econômicos (GRADVOHL,2005). Daí o vasto mercado de trabalho para o Gestor Ambiental.

O material estava disponível na Comunidade Engenharia Ambiental, no tópico o ABC da gestão ambiental. Os créditos dessa postagem vai para o Sr. José Luiz, que foi o responsável pela criação do tópico e pelo texto que segue abaixo:

O ABC da Gestão Ambiental


O Ministério do Meio Ambiente lançou em 23/08/05 o Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais – PNCGA, instituído pela Portaria Ministerial No. 286 de 29/09/05, tendo sido concebido como sendo uma ação que irá contribuir para o fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA e, conseqüentemente, para a diretriz estratégica do Desenvolvimento Sustentável.

CADERNOS DE FORMAÇÃO
Para difundir os princípios ambientais básicos, o MMA distribuiu para as Prefeituras um CD e cinco (5) volumes de uma apostilha versando sobre os seguintes temas.

Volume 1 – reflete sobre a importância da gestão ambiental municipal e mostra qual é a estrutura do SISNAMA em âmbitos federal, estadual e municipal. Faz ainda referências à importância estratégica do acesso à informação na democratização desse sistema. (Para fazer o download, clique em volume 1. Depois que o arquivo abrir, clique em Arquivo e depois Salvar Como, e assim também para os outros volumes.)

Volume 2 – mostra, passo a passo, como se faz para estruturar os órgãos que compõem o Sistema Municipal de Meio Ambiente. Discorre também sobre a legislação ambiental.

Volume 3 – trata das diferentes escalas de planejamento municipal, enfatizando a Agenda 21 Local e os diversos planejamentos micro-regionais e setoriais como níveis de integração a serem concretizados em torno de um projeto de desenvolvimento sustentável para a comunidade e a região.

Volume 4 – tem como objetivo mostrar como se realiza o planejamento ambiental participativo e a importância das ações de fiscalização, licenciamento, monitoramento e educação como instrumentos de uma política ambiental efetiva.

Volume 5 – fornece o “mapa da mina” para reunir recursos destinados a ações na área ambiental. Ensina como montar um projeto, detalha metodologias participativas de monitoramento e avaliação das ações, além de mostrar opções de fontes de recursos.

Espero que tenham gostado e usufruam bem o material.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sites interessantes

Bom pessoal, hoje dedicamos esse Post para a Profª Márcia. Ela nos enviou um arquivo com vários links de sites interessantes para postar aqui no blog. Tem site de pesquisa para artigos científicos, bancos de resumos, teses e dissertações, sites de livros para download, revistas e jornais, livrarias, sites sobre desenvolvimento sustentável, sobre educação ambiental, direito ambiental, fundações e etc...Então estamos disponibilizando todo esse material para download. Aos poucos, iremos disponibiliza-los no nosso link de Sites Interessantes.
Vale a pena conferir!!!
Segue o link: http://www.zshare.net/download/197566064d42e589/

Se alguém tiver dúvidas como baixar, manda um recadinho pra gente, ok?
Abraços