segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Feliz Natal e um Próspero 2010

Natal!
É tempo de agradecer, reciclar os pensamentos e perdoar.
É tempo de otimismo e esperança!
Que neste Natal, seus olhos apontem um caminho, que te
mostrem a direção correta.
Que o espírito natalino se instale no coração de cada um de nós,
fortalecendo os laços de solidariedade, amor e paz.
Que não só este dia, mas todos os outros, representem para você
o compromisso de um mundo mais justo e fraterno.
Que neste Natal, seu maior presente seja a paz!

O blog da Engenharia Ambiental da UNIFOR espera que todos
possam ser capazes de comprometer-se verdadeiramente com a
preservação e recuperação do nosso Meio Ambiente.
E que em 2010, continuemos firmes, lutando com ainda
mais força para salvar a natureza.

COP15 É agora ou nunca


Olá pessoal saiu a edição n° 27 de dezembro de 2009, da revista do meio ambiente: COP15 É agora ou nunca.


Econtra-se disponível para ler ou fazer o download da revista em pdf, vale a pena conferir, acesse o link:
http://www.portaldomeioambiente.org.br/revista/1264-edicao27-dezembro-de-2009.html


Fonte: Portal do Meio Ambiente.

O mundo assistiu ao fracasso em Copenhague e agora se pergunta: de quem é a culpa?


Conferência de Mudanças Climáticas não alcançou o acordo esperado e mostrou que as negociações políticas e diplomáticas não acompanham a velocidade na qual avança o aquecimento global

Juliana Radler, especial de Copenhague

Esse 18 de dezembro de 2009 ficará marcado na história como o dia no qual os principais líderes mundiais falharam na tentativa de se chegar a um acordo capaz de salvar o planeta da maior ameaça pela qual nossa civilização já se defrontou: o aquecimento global. O presidente Lula na abertura de seu discurso na plenária resumiu o sentimento que tomava grande parte dos participantes da conferência: “sinto-me muito frustrado”.

O final da conferência terminou de forma dramática, neste sábado (19/12), após uma interminável sessão plenária durante a madrugada com falas veementes e muitas vezes passionais dos negociadores dos 193 países membros desta Convenção das Nações Unidas. E de quem é a culpa por esse histórico fracasso? Como os países foram capazes de negociar por dois anos – desde a conferência da ONU de Bali, em 2007 – e não chegar a um acordo a altura do problema climático, como era esperado por todo o mundo aqui em Copenhague? Agora, a decisão fica para 2010 e a expectativa transfere-se para a próxima conferência no México.

Sem dúvida, os Estados Unidos respondem pela maior fatia deste indigesto banquete de falsas promessas. Muita esperança foi depositada no presidente Barack Obama, que em sua campanha eleitoral mostrava-se totalmente comprometido com o problema do aquecimento global. Porém, aqui em Copenhague, o que assistimos foi um Obama muito preocupado com sua popularidade junto ao reacionário eleitorado norte-americano, que pouco acredita nas causas e consequencias do aquecimento global. A sobrevivência da humanidade ficou em segundo plano para o sr. Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton.

Visivelmente abatido, Paulo Adário, diretor do Greenpeace Brasil e um veterano das negociações climáticas, ressaltou: “Isso é um fracasso, um desastre. Qual é o legado que vamos deixar com isso? Obama discursou não olhando para a opinião pública mundial e, sim, para Sara Pallin e para o seu eleitor. O mundo não pode ficar refém das decisões do Congresso americano. Sem os Estados Unidos fortemente engajados neste processo, não há acordo. A conta das emissões simplesmente não fecha”.

O membro do Parlamento alemão e porta-voz do Partido Verde, Hermann Ott, lamentou a perda de legitimidade que o processo de negociação de mudanças climáticas sofreu nesta conferência de Copenhague. “As decisões são tomadas por pequenos grupos de países e a sociedade civil foi totalmente colocada de lado do processo”, criticou referindo-se à restrição feita às ongs em participar da conferência. No último dia de negociações, apenas 90 representantes de organizações não governamentais foram autorizados a entrar no Bella Center. As duas semanas da conferência foram marcadas por protestos e prisões de ativistas.

(desa)Acordo de Copenhague

Durante toda a tarde do último dia de negociações, o presidente Obama costurou o que foi chamado de “Acordo de Copenhague”. Por algumas horas, o “Acordo” foi considerado o resultado final da Conferência. Os sites dos três principais jornais brasileiros informavam equivocadamente que a conferência estava encerrada e o o resultado final era o decepcionante “Acordo de Copenhague”. A delegação brasileira, incluindo o ministro do meio ambiente, Carlos Minc, concedeu entrevista, prematuramente, dando o fato como consolidado.

O que parecia ser o fim dessa ópera ainda não tinha chegado, como anunciado, ao seu último ato. O “Acordo de Copenhague” , que foi elaborado por um grupo de apenas 25 países, incluindo o grupo Basic (formado pela Índia, Brasil, China e África do Sul), além de Estados Unidos e outras grandes economias, não havia sido submetido à Plenária da Convenção de Mudanças Climáticas, na qual qualquer decisão precisa ser aprovada por consenso entre os 193 países participantes.

Ao invés de um documento com poder legal contendo metas de redução dos gases do efeito estufa para o período entre 2012 e 2020, o “Acordo de Copenhague” é uma espécie de “carta de intenções” sem nenhuma obrigação e, sobretudo, sem o esperado envolvimento dos Estados Unidos no processo. Como disse o consultor especial do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo, foi melhor não chegarmos a nenhum acordo do que aceitarmos um acordo insuficiente como o proposto, no qual não havia menção ao item mais importante do processo: o percentual de redução global das emissões dos gases do efeito estufa.

Na submissão do “Acordo de Copenhague” à Plenária, vários países, começando por Tuvalu, criticaram e se negaram a aceitar o documento. Muitos acusaram que o documento foi formulado sem transparência. O negociador do Sudão afirmou: “Todo o princípio de transparência foi violado e é imoral pensar que esse documento foi elaborado no corpo de uma conferência da ONU. Ninguém, nem Obama, pode forçar a África a destruir a si própria”, ressaltou.

Os negociadores boliviano, cubano e colombiano também criticaram a falta de transparência no processo de redação do documento. “Por que esse documento não foi discutido com todos nós? Por que nós temos apenas uma hora para aceitá-lo ou não?”, perguntou o diplomata boliviano, acrescentando que o processo da Onu está sendo conduzido de forma ditadorial, sem transparência e legitimidade. E o cubano acrescentou: “Não aceitamos esse documento e declaro que nessa conferência não existe consenso. O texto do documento só contém frases vagas e é incompatível com os critérios científicos”.

Alguns países que se opuseram ao “Acordo de Copenhague” defenderam o estabelecimento de uma meta que permita manter a temperatura abaixo dos 1,5 graus celsius, um limite mais seguro para garantir sua sobrevivência. O bispo sulafricano Desmond Tutu, Nobel da Paz, por exemplo, afirmou na conferência que a meta de 2 graus Celsius (proposta pelo “Acordo”) é fatal para a África e não será suficiente para evitar drásticas consequencias ao continente, como o aumento da desertificação, que causará fome, pobreza e tornará milhares de africanos em refugiados ambientais.

O “Acordo de Copenhague” foi, dessa forma, recusado como um documento final da conferência, sendo apenas incluido como uma nota a ser considerada nesta conferência. “Isso é o que de mais fraco poderia acontecer. A Convenção apenas toma nota da proposta”, explicou Tasso.

Investimentos

Diante da inércia das negociações, alguns passos foram dados em Copenhague. Do ponto de vista de financiamento para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, foi acordado que serão investidos entre 2010 e 2012 o total de US$ 30 bilhões, alocados sobretudo nos países mais vulneráveis, como os Estados-Ilha e os países mais pobres da África. No longo prazo foi anunciado o objetivo de captar, tanto no mercado,quanto em financiamento público, o total de US$ 100 bilhões anuais até 2020 para serem investidos em países em desenvolvimento. Esses investimentos serão condicionados a verificação internacional que priorize a transparência dos dados para consulta e análise internacional, como foi requisitado pelos países desenvolvidos.

Ciência e Diplomacia: fora de compasso

Uma mensagem está clara nesta conferência da ONU: a velocidade das negociações diplomáticas e políticas não estão acompanhando a velocidade na qual avança o problema do aquecimento global, tal como relatam os seguidos estudos científicos divulgados. Mesmo diante de uma catástrofe ambiental anunciada, os líderes foram incapazes de chegar a um consenso capaz de construir um acordo com metas de redução para o período entre 2012 e 2020.

Se reduzirmos em 50% as emissões de gases do efeito estufa até 2050, a probabilidade de que a temperatura global não ultrapasse os 2 graus celsius é de apenas 15%, como informou o cientista do Inpe e presidente do Forum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Carlos Nobre. Isso significa que mesmo as metas que vinham sendo colocadas na mesa e não foram alcançadas já eram, do ponto de vista científico, muito aquém do necessário para evitar, com margens seguras, os efeitos mais danosos ao clima. Para se chegar a um nível mais seguro seria preciso negociar reduções globais entre 70% e 80% nas emissões de gases do efeito estufa até 2050 em relação aos níveis de 1990, apontou Nobre.


Juliana Radler
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Fonte: Portal do Meio Ambiente.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Papa adverte que abuso do meio ambiente é igual ao terrorismo


Pontífice pediu que a comunidade internacional promova a energia solar e 'grande atenção' no uso da água

ANSA

CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI lançou um enérgico apelo aos países desenvolvidos e às lideranças mundiais pela preservação do meio ambiente e do planeta, ao afirmar que as degradações ambientais "ameaçam a humanidade e o seu futuro tanto quanto as guerras e o terrorismo".

Em mensagem destinada ao próximo Dia da Paz, celebrado em todo o mundo em 1º de janeiro de 2010, Bento XVI pede "uma revisão profunda, a longo prazo, do modelo de desenvolvimento" e uma nova responsabilidade dos governos e dos organismos internacionais em vista das gerações futuras e das nações mais pobres.

Intitulado "Se quiser cultivar a paz, preserve a criação", o texto do Pontífice, divulgado nesta terça-feira, 15, também encoraja a comunidade internacional a promover a energia solar e suas "grandes potencialidades" para fazer frente às necessidades da humanidade, sem comprometer o futuro ambiental e climático do planeta.

Bento XVI diz também que é preciso acompanhar com "uma grande atenção" as questões relativas à água, "cujo ciclo constitui uma primária importância para a vida da terra e cuja estabilidade corre risco de ser fortemente ameaçada por mudanças climáticas".

O Papa se refere ainda ao uso de armas nucleares, que por si só já "ameaçam a vida do planeta e o processo de desenvolvimento integral da humanidade presente e da futura".

A mensagem de Bento XVI e o tema escolhido coincidem com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 15), em Copenhague, que será encerrada na próxima sexta-feira e trabalha contra o tempo para chegar a uma proposta concreta para deter o aquecimento global.


Fonte: Estadão VIDA & Meio Ambiente .

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Príncipe Charles: homem levou a Terra 'ao limite'

A exploração humana dos recursos da Terra levou o planeta "ao limite", e este chegou a um "ponto crítico", do qual só poderá sair com uma ação global coordenada, advertiu o príncipe Charles, da Inglaterra, nesta terça-feira (15), em Copenhague.

Em discurso na conferência da ONU sobre o clima, o herdeiro da coroa britânica - um comprometido defensor do meio ambiente - advertiu os líderes mundiais de que era necessário um acordo "completo" sobre a mudança climática.

"A realidade crua é a de que nosso planeta alcançou um ponto crítico", disse.

Mas, argumentou, "da mesma maneira que a humanidade teve o poder de levar o mundo ao limite, também tem o poder de devolver-lhe o equilíbrio".

As negociações de Copenhague representam, portanto, um "momento histórico" neste esforço, afirmou, destacando que os países devem deixar de culpar-se mutuamente.

"Em nossa situação cada vez mais precária - num pequeno, único e precioso planeta - isto não é um problema que pode ser resolvido em termos de 'eles e nós'", disse o príncipe de Gales.


"Quando se trata do ar que respiramos e da água que bebemos, não há fronteiras nacionais", acrescentou.

"Uma solução parcial para a mudança climática não é solução. Deve ser global e também completa", precisou.

Segundo o príncipe Charles, o mundo "deve pagar de alguma maneira pelos serviços públicos essenciais" fornecidos pelas florestas tropicais, através da geração de precipitações e da absorção de dióxido de carbono.

Em artigo publicado nesta terça-feira no jornal francês Le Monde, o príncipe Charles afirmou que as preocupações em relação ao custo da luta contra a mudança climática eram apenas uma cortina de fumaça.

"O aquecimento climático (...) não constitui prioritariamente alternativa ao desenvolvimento econômico; é de fato um multiplicador de riscos, um fator que diminuirá nossa capacidade de melhorar o bem-estar da humanidade se não agirmos imediatamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa".


(Fonte: Yahoo!)

Brasil inicia fase decisiva em Copenhague cobrando metas dos países ricos

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sinalizou que começará a última semana de negociações da reunião das Nações Unidas sobre mudança climática, em Copenhague, exigindo dos países ricos metas claras de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa.

Eric Brücher Camara

Em entrevista coletiva no domingo, ela afirmou que sem os cortes dos países industrializados, não vai ser possível chegar a uma redução global das emissões.

“O primeiro problema é esse: eles têm que reduzir os números (de emissões) deles. Porque se não reduzirem, essa conta não fecha nunca”, disse a ministra, ao lado do colega do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Na última semana de negociações, ministros da maioria dos 192 países assumem a chefia das delegações em Copenhague, na esperança de desobstruir o caminho para um acordo que mantenha o aquecimento global abaixo de pelo menos 2ºC.

No entanto, as metas para os países ricos, cobradas por Dilma Rousseff, estão longe de um consenso. No rascunho de acordo apresentado na sexta-feira, elas variam de 25% a 45% até 2020.

“Temos que ter muito cuidado para que os problemas dos países desenvolvidos não sejam colocados nos ombros dos países em desenvolvimento. Quem vai pôr o que na mesa? Nós botamos, a África do Sul se comprometeu a reduzir 30%."

Variações

As propostas individuais dos países variam muito: os Estados Unidos – o segundo país que mais polui o planeta, atrás apenas da China – oferecem cortes de 17% em relação aos níveis de 2005 até 2020.

Segundo especialistas, isso significaria 4% em relação a 1990, ano normalmente tomado como base para este tipo de cálculos.

A União Europeia promete cortes de 20% a 30%, mas as intenções individuais dos países do bloco também indicam como o assunto é polêmico: a Alemanha já prometeu cortar até 40%; a Grã-Bretanha, 34%; a França, outros 30%.

No entanto, oficialmente, só existe a faixa de 20% a 30% do bloco como um todo.

Até o ano 2020 é polêmico - para organizações ambientalistas como o WWF, por exemplo, o ideal seria encontrar um ano intermediário, para que as metas pudessem ser eventualmente ajustadas de acordo com os avanços do conhecimento científico.

“Acho que temos que ter um período de compromisso de 5 anos, porque temo que vamos nos prender a um período muito longo, com metas muito pouco ambiciosas”, afirmou Kim Cartensen, coordenador da iniciativa climática do WWF.

Para ele, o ideal seria que as metas fossem revistas em 2017, quando o Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC) deve lançar mais um relatório.

Outro entrave nas negociações é a questão do financiamento de curto e longo prazo. Neste caso, o que faltam são propostas concretas. Só a União Europeia ofereceu 7,2 bilhões de euros para um fundo emergencial.

O instrumento, que vem sendo chamado de “fast start fund”, serviria para auxílio emergencial, sendo liberado já em 2010 para os países mais afetados pelas mudanças climáticas.

Mas os negociadores não chegam a um acordo sobre o montante a ser disponibilizado neste fundo. Fala-se em US$ 10 bilhões por ano nos próximos três anos, mas representantes dos países mais pobres do mundo afirmam que o valor é baixo demais.

A questão se complica ainda mais quando o financiamento é de longo prazo. Para este, não há sequer um parágrafo escrito no esboço de acordo que está sendo negociado.

Críticas

A ministra Dilma Rousseff confirmou no domingo que informalmente se fala em US$ 100 bilhões a US$ 500 bilhões até 2020, mas quem pagaria ou quando este dinheiro começaria a ser liberado é um grande ponto de interrogação.

Diante dessas indecisões dos países industrializados, Dilma criticou as cobranças que vêm sendo feitas dos países em desenvolvimento.

“Eu sinto nessas colocações uma certa inversão de responsabilidades e não entendo qual é o interesse que nós do Brasil temos em aceitar essa ordem de discussão, que está invertida.”

A chefe da delegação brasileira em Copenhague repetiu a posição brasileira de estar disposta a cumprir os objetivos já lançados e aprovados pelo Congresso.

Mas lembrou que o financiamento externo serviria como incentivo e agilizaria os projetos.

“Se não tiver recursos externos, não é que faremos menos, vamos fazer num prazo menos veloz.”

Dilma Roussef disse também que considera “absurda” a ideia de países emergentes como o Brasil, a China e a Índia poderem ter metas obrigatórias com valor legal para reduzir as suas emissões.

Nos últimos dias, críticas do negociador-chefe americano, Todd Stern, sobre o pré-acordo foram interpretadas como uma insatisfação dos Estados Unidos com o fato de emergentes não terem obrigações diante de um futuro acordo.

Stern afirmou considerar o rascunho de acordo “desequilibrado”.

"Essa estrutura reflete o pensamento antigo. E nós não queremos começar uma negociação nessa base. É um imperativo ambiental.”

A reunião das Nações Unidas sobre o clima vai até o dia 18. Até a quinta-feira, líderes de pelo menos 130 países devem desembarcar em Copenhague para participar dos últimos dois dias do encontro.

Entre as presenças confirmadas estão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente americano, Barack Obama, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e outros chefes de Estado.


Fonte: BBC Brasil.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cientista cearense diz que a Terra está esfriando

Em entrevista ao jornalista Egídio Serpa, o professor José Carlos Parente de Oliveira opina sobre o aquecimento da Terra. O trecho apresentado abaixo foi retirado do blog do Egídio Serpa.

Na contramão do ambiental e politicamente correto, o professor cearense José Carlos Parente de Oliveira, 56, da UFC, Doutor em Física com Pós-doutorado em Física da Atmosfera, diz que, cientificamente, não se sustenta a tese de que a atividade humana influencia o clima no planeta, que não está aquecendo. “Na verdade, a Terra está esfriando”, afirma ele. Na entrevista a seguir, o professor Parente põe o dedo em uma antiga ferida: “Perdemos o foco do problema. E o foco do problema são os meios de produzir, é a forma errada de como o homem produz seus bens”

Por que o senhor caminha na contramão do ambientalmente correto e proclama que o planeta não está aquecendo, mas esfriando? A busca da verdade deve ser o norte, o foco da atividade em ciências. E penso que não é isso o que ocorre com o tema aquecimento global. A sociedade está sendo bombardeada por notícias, reportagens na tevê, filmes e tudo isso com a mensagem de que as atividades humanas relacionadas às queimas de combustível fóssil (petróleo, carvão e gás) são as culpadas pelo aquecimento da Terra. O grande responsável por esse bombardeio é o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês), que é um órgão da ONU.


O senhor quer dizer que um organismo da ONU está provocando um terrorismo ambiental? Vejamos. A hipótese do aquecimento global antrópico defendido pelo IPCC não possui base científica sólida. Não há dados observacionais que provem cabalmente a influência humana no clima. Se voltarmos um pouco no tempo nós constataremos que entre os anos de 1945 e 1977 houve um resfriamento da Terra, acompanhado de grande alarde de que o planeta congelaria, haveria fome, milhares de espécies desapareceriam etc. E veja que nesse período houve grande queima de carvão e petróleo motivada pela reconstrução da Europa e da Ásia após a 2ª Guerra Mundial. Outro exemplo de não conexão entre concentração de CO2 e temperatura da Terra ocorreu entre os anos 1920 e 1940, período em que a Terra esteve mais quente que os anos finais do século XX, e nesse período a atividade de queima de combustível foi de apenas 10% do que foi observado nos anos 1980 e 1990.

Afinal, o que é mesmo que está acontecendo? Por volta dos anos 1300 ocorreu o Período Quente Medieval em que a temperatura da Terra foi superior a atual em cerca de um grau centígrado. Segui-se então um período frio conhecido como Pequena Era Glacial por volta dos anos 1800. Esses períodos são bem conhecidos dos estudiosos do clima terrestre. O que está ocorrendo é uma recuperação da temperatura pós Pequena Era Glacial, mas essa recuperação é lenta e ocorrem oscilações em torno dela. Para visualizar, podemos pensar em uma reta que ascende lentamente, ocorrendo oscilações em torno dela. Essas oscilações ocorrem em menores escalas de tempo, e são originadas por fatores naturais, como a radiação solar, a interação dos oceanos, principalmente do Pacífico, cuja temperatura oscila com período aproximadamente decenal. Porém essa recuperação cessou em 1998.

Então, em vez de estar aquecendo, a Terra está esfriando agora? Mas isso é o contrário do que proclamam as ONGs, os cientistas, os jornais. Quem está errado? No ano de 1998, houve um fenômeno atípico: um super El Niño aqueceu a terra quase um grau acima da média em que ela se encontrava. Desde esse fenômeno do El Niño, a temperatura da Terra, sistematicamente, vem diminuindo, conforme os dados coligidos pelos satélites. Esses dados, porém, não são aceitos e nem utilizados pelo IPCC nos seus documentos.

Qual a razão? Há um viés político por trás disso? Penso que a atividade cientifica não está desvinculada da política. São as nações e sua sociedade que definem o ramo da ciência a ser financiado por elas. Entendo que a atitude do IPCC é para favorecer cientistas, pesquisadores que defendem a tese hipotética de que o homem é culpado pelo pequeno aquecimento do planeta, que cessou em 1998 e que foi menor do que o anunciado. Os satélites que medem o clima da terra desde 1978 indicam que, de 1998 para cá, estamos vivendo um período de diminuição da temperatura. Só para que se tenha uma ideia de que esse dado de redução da temperatura é levado a sério, o grupo de pesquisas da Nasa que lida com lançamento de satélites está programando para 2021-2022 o envio de uma nave que deixará o sistema solar. Ora, a atividade solar é muito importante e é um impedimento para que uma nave como essa saia do sistema solar. Por que eles programam esse lançamento para 2021-2022? Resposta: porque será o ano em que o sol terá a menor atividade. E a atividade solar é muito bem relacionada com a temperatura da terra, via efeito indireto de formação de nuvens baixas. Essa correlação de nuvens baixas, atividade solar e temperatura da terra está muito bem documentada na literatura científica.

Qual é a causa do aumento de furacões, tempestades, tufões, terremotos na Ásia, na África, na Europa e nas Américas? Há um exagero nas notícias. Quando mergulhamos na literatura científica, observamos que terremotos severos, de níveis 4 e 5, estão sendo reduzidos. A frequência desses eventos tem diminuído nos últimos anos. No litoral da China, trabalhos científicos mostram que nos últimos 50 anos a atividade de furacões também se reduz. O efeito destruidor do furacão Catrina, sempre mencionado porque destruiu New Orleans (EUA), aconteceu mais pela falta de providências preventivas dos governantes, que não ouviram as advertências dos cientistas. Os muros de contenção de New Orleans precisavam ser recuperados. E ninguém fez nada. O estrago do Catrina nada teve a ver com o clima. Faltou a ação do Governo.

O senhor condena o uso de combustível fóssil, como o carvão, na geração de energia elétrica? Vamos particularizar o Brasil, pois é aqui que essa discussão se dá. O Brasil é um País privilegiado. Praticamente 80% de sua matriz energética são de origem hidráulica, e aí nós não necessitaríamos de carvão mineral. Mas, no mundo, há países que não têm esse privilegio brasileiro e têm de utilizar para o seu bem estar e desenvolvimento o carvão e o petróleo. Não há outra alternativa. As alternativas limpas que se apresentam . a energia eólica e a energia solar, por exemplo, ainda não são completamente eficientes, pois necessitam de mais pesquisa, de mais estudo porque não obtêm ainda o rendimento ótimo. Há maneiras racionais de usar carvão e petróleo sem que se agrida o ambiente. Assim, a discussão que considero mais fundamental do que saber se o homem aquece ou não o planeta é a seguinte: o que o homem deve fazer para não poluir o mar, os rios, o lençol freático, para não derrubar e não queimar florestas, para manejar corretamente o solo. É esta a ação do homem que deveria ser o centro das atenções de todos, cientistas, pesquisadores, políticos, governantes, reis, rainhas e príncipes.

Agora o senhor está no caminho ambientalmente correto… Veja: quando o homem queima a floresta, ele não está aumentando a temperatura do planeta, mas piorando as suas próprias condições de vida e ameaçando a fauna e a flora.

Quando o senhor expõe estes pontos de vista em auditórios acadêmicos, a crítica vem contundente? É surpreendente que não, porque os argumentos que utilizo são baseados em dados da natureza e fazem com que o público os aceite. Já fiz uma centena de seminários. Eu diria que só duas vezes eu fui interpelado de forma mais contundente, não pela maioria, mas por dois colegas pesquisadores que defendem o ponto de vista amplamente divulgado pelo IPCC. Mas eu já ouvi a manifestação de muitas pessoas favoráveis ao que exponho em minhas palestras e conferências.

O que o senhor acha das ONGs ambientalistas? Quando a questão do aquecimento começou por volta de 1980, as ONGS encontraram aí uma oportunidade de se tornarem mais visíveis. Aí, elas ficaram, inadvertidamente, prisioneiras deste tema, por meio do qual tiraram DE foco o real problema do mundo. E o real problema do mundo é o da água, é a poluição da água e do ambiente. O responsável por esse problema é o meio de como a produção de bens se dá. O modo de produzir, destruindo os recursos naturais e utilizando-os sem nenhum controle, faz com que o planeta e a raça humana se tornem frágeis. Hoje, a linha de atuação das ONGs levará, no curto prazo, a uma situação bastante complicada nos países pobres. Exemplo: se a reunião de Copenhague, em dezembro, decidir que o uso de carvão e de petróleo deve ser cortado em 40% como se propõe, países como a China, a Índia, toda a África e também o Brasil terão problemas. 400 milhões de indianos juntam e queimam esterco para se proteger do frio e até para cozinha r; na China, a situação é mais dramática: 800 milhões de chineses nunca viram uma lâmpada acesa. Cortar a queima de combustível fóssil em 40% será o mesmo que implementar nesses países uma teoria ecomalthusiana para controlar ferozmente essa população pobre do mundo.

O senhor acha que os países ricos, que poluíram para crescer, querem impedir agora que os pobres cresçam? Eu não concordo com essa teoria da conspiração. Mas é muito esquisito que se tente agora definir quotas de queima de combustíveis para todos os países, indistintamente. Isso não pode. Um americano consome 20 vezes mais do que um africano. Não se pode colocar todos os países da mesma forma na panela furada do aquecimento global. O africano é tão responsável pelo planeta quanto o americano ou o chinês. Nós perdemos o foco do problema. E o foco do problema são os meios de produzir, é a forma de como o homem produz seus bens. O que devemos fazer é focar na questão da água, da poluição ambiental, porque é possível queimar com responsabilidade. Mas para isso é necessária a decisão política. A boa gestão ambiental é, na minha opinião, a saída.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Curso de MBA em perícia e auditoria ambiental na Unifor

OBJETIVO GERAL:
§ Formar e dotar de conhecimento os participantes para a realização de auditorias e perícias ambientais nas organizações privadas, bem como, no setor público e nas autarquias.

ESPECÍFICOS:
§ Qualificar nos aspectos normativos, legais, conceituais, técnicos e metodológicos para o desempenho de outras funções relacionadas com o processo de perícia e auditoria;
§ Avaliar condições operacionais com potencial de causar impactos ambientais em empresas públicas e privadas;
§ Atuar como guia para as auditorias de certificação ambientais realizadas por organismos de certificação credenciados pelo INMETRO;
§ Elaborar e quantificar danos ambientais através de laudo pericial, como perito nomeado pelo Ministério Público e nas ações indenizatórias; e
§ Conhecer e debater sobre tópicos especiais em Auditoria e Perícia Ambiental, envolvendo temas contemporâneos e temas interdisciplinares.

PÚBLICO ALVO
• Auditores independentes, auditores internos, gestores de controladoria, engenheiros ambientais, sanitaristas, civis, florestais, agrícolas, agrônomos, segurança do trabalho, químicos, geólogos, geógrafos, arquitetos, bacharéis em ciências ambientais, gestão ambiental, agronegócios, biólogos, economistas, contadores, engenheiros em computação e sistemas de informação, bem como outros profissionais com interesse em aprofundar conhecimentos nessa área.

CALENDÁRIO
Inscrição ON-LINE: até 31/01/2010
* o link para inscrição encontra-se no final desta página. Não cobramos taxa.
Entrega da Documentação(*): até 03/02/2010
(*) Esta documentação deverá ser entregue na Secretaria da Divisão de Pós-Graduação até o último dia de inscrição. Para aqueles que efetuarem a inscrição na data final, serão acrescidos mais 3 dias para que possam enviar o material.
Horário: 7h30 às 22h45 (segunda a sexta)
7h30 às 12h (sábado)
Local: Bloco B – Sala 18
Seleção: 03 a 05/02/2010
Análise do Curriculum Vitae
Divulgação do Resultado: 10/02/2010
Local: Hall do Setor de Pós-Graduação e via INTERNET.
Matrícula: 10 a 12/02/2010 (candidatos classificados – ao efetuar o pagamento, o
candidato deverá encaminhar o comprovante à Secretaria da Divisão de
Pós-Graduação); 22/02/2010 (candidatos classificáveis, se houver vaga).

PERÍODO
Do Curso: Fev/2010 a Out/2011

COORDENAÇÃO
Márcia Thelma Rios Donato Marino, Mestre
marino@unifor.br

DOCUMENTOS PARA INSCRIÇÃO
• Contrato emitido no término da inscrição;
• 2 fotos 3x4;
• Modelo de Curriculum Vitae;
• Diploma e Histórico da Graduação (fotocópia autenticada ou cópia e original);
• Carteira de Identidade (fotocópia autenticada ou cópia e original);
• Fotocópia de declaração e/ou indicação do local de trabalho (contracheque,
carteira de trabalho);
• Fotocópia de documentos de nível acadêmico (certificados de cursos,
congressos, palestras, trabalhos publicados e outros);
• Declaração de quitação da Tesouraria e Biblioteca da UNIFOR para ex-alunos
(EXPEDIDA PELA SECRETARIA DA PÓS-GRADUAÇÃO).

CARGA HORÁRIA
593
** 84 horas de aulas práticas.

DISCIPLINAS
D890 - Análise e Geoprocessamento de Dados Ambientais

D894 - Auditoria Ambiental em Projetos Turístico-Hoteleiros.

D898 - Auditoria Ambiental em Saneamento Básico

D897 - Auditoria Ambiental em Obras Hídricas

D892 - Auditoria em Responsabilidade Socioambiental

D896 - Auditoria em Sistemas de Gestão Ambiental

D880 - Avaliação da Qualidade, Emissão e Poluição Atmosférica

D893 - Avaliação Econômica de Impactos e Danos Ambientais

D886 - Avaliação da Qualidade e Tecnologias de Controle de Efluentes Líquidos

D883 - Desenvolvimento Sustentável e Economia Ecológica

D879 - Evolução Histórica da Legislação Ambiental

D891 - Gestão,Gerenciamento, Auditoria e Perícia da Qualidade de Resíduos
Sólidos

D882 - Mediação Ambiental

P358 - Metodologia do Trabalho Cientifico

D881 - Perícia Ambiental

D885 - Recuperação de Áreas Degradadas

A394 - Trabalho de Conclusão de Curso

D878 - Tópicos Especiais: Palestra A

D884 - Tópicos Especiais: Palestra B

D888 - Tópicos Especiais: Palestra C

D899 - Tópicos Especiais: Palestra D

D887 - Workshop 1:Problemas Socioambientais no Maciço de Baturité

D889 - Workshop 2: Mercado de Carbono

D895 - Workshop 3:Tecnologias Industriais no Segmento de Linha Branca: Processos
e Impactos.

D900 - Workshop 4: Auditoria Ambiental Simulada e Prática do Auditor


CORPO DOCENTE
Adahil Pereira de Sena
Albert Brasil Gradvohl
André Macedo Facó
Adriana de Oliveira Sousa Leite
Antonio Jeovah de Andrade Meireles
Benício de Melo Filho
Carlos Augusto Fernandes Eufrasio
Dayse Braga Martins
Francisco Alexandre Rocha Pinto
Graziella Batista De Moura
Itabaraci Nazareno Cavalcante
Ivelise Siqueira Feliciano Fracalossi
Joao Silvio Dantas De Morais
Luis Parente Maia
Marcelo Theoto Rocha
Marcia Thelma Rios D Marino
Mary Lucia Andrade Correia
Raimundo Carlos Limaverde Silva
Rivelino Martins Cavalcante
Sheila Cavalcante Pitombeira
Tadeu Dote Sa
Vanda Carneiro de Claudino Sales
Vanda Tereza Costa Malveira


VAGAS
35

HORÁRIO
Terças, Quartas e Quintas-feiras, das 19h às 22h30
Sábados*: 8h às 12h e 13h às 17h
*Aulas de Campo e Visitas Técnicas. A disciplina Avaliação Econômica de Impactos
e Danos Ambientais será ministrada às sextas-feiras e aos sábados.

Periodicidade: Semanal

CERTIFICADO
Será conferido ao aluno aprovado em todas as disciplinas e no trabalho final do
curso, quite com a Biblioteca e a Tesouraria da UNIFOR.

FORMA DE PAGAMENTO
• O pagamento deverá ser efetuado da seguinte forma:

Matrícula e 20 mensalidades de R$ 410,10

O vencimento de cada mensalidade será no último dia útil de cada mês.
• SERÁ INDEFERIDA A MATRÍCULA DO ALUNO QUE ESTIVER EM DÉBITO ANTERIOR COM A
FUNDAÇÃO.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO
- A documentação dos candidatos não classificados estará à disposição no prazo
máximo de 60 dias, após a divulgação dos resultados.
- Quaisquer alterações no calendário estabelecido serão comunicadas,
previamente, ao participante.
- Quaisquer alterações que se fizerem necessárias em relação ao corpo docente
obedecerão ao critério da experiência e da qualificação.
- A ordem das disciplinas apresentadas no folder não significa a ordem em que
serão ministradas.
- A UNIFOR reserva-se o direito de alterar o período de matrícula e início do
Curso, a seu critério, bem como de NÃO realizá-lo caso o número de vagas NÃO
seja preenchido.

INFORMAÇÕES
Universidade de Fortaleza
Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Secretaria dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Bloco B, Sala 18 – Campus da UNIFOR
Av. Washington Soares, 1321
Bairro Edson Queiroz
CEP – 60.811-905
Fortaleza – Ceará
Fone: (85) 3477.3174 e 3477.3178
Fax: (85) 3477.3215
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E-mail: latosensu@unifor.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Filme 2012


Por Célia Regina Russo

Baseado nas informações contidas na lenda do calendário Maia, o filme procura demonstrar os fatos do último dia do planeta Terra tal como o conhecemos.

Conforme a lenda, o Sol terá tempestades escaldantes, o que aquecerá a Terra até as mais profundas camadas, derretendo a firmeza do solo, o que, conforme interpretações sobre o realinhamento do eixo de rotação e translação, trará um novo alinhamento dos continentes.

Não é preciso dizer que não faltam terremotos e tsunamis na narrativa!

Entretanto, muitas mensagens de ordem religiosa, ou melhor, de reflexão pela religiosidade, mostram que os textos bíblicos e a humildade dos homens são as únicas salvações.

Algumas dúvidas surgem pelo racionalismo físico e matemático, pois, se existir de fato tal realinhamento de eixo haverá condições de continuidade da vida após as catástrofes?

São duas horas e meia de fita. Cenas muito interessantes, e apesar da crítica avaliar com pontuações ruins, vale a pena assistir. Não pelo catastrofismo, mas sim, pelas inspirações que o roteiro indica.

Abordando pela sequência do aquecimento global e todas as ações humanas que contribuíram para o recrudescimento do efeito estufa, as idéias percorrem situações como o racionalismo político às vésperas da conferência de Copenhage, e também, pelas disputas do poder hoje presentes a despeito das evidências que a natureza apresenta.

Além disso, há a insistência em mostrar que o planeta, e governos do mundo estão todos cientes e, por ironia de uma insipiente democracia planetária, todas as decisões são tomadas em conjunto.

Indo pela dimensão do anticristo citado por Nostradamus, os cataclimas derrubam o Redentor na Baía da Guanabara e destrói as belezas naturais, em uma clara menção sobre as responsabilidades brasileiras e o que se espera de nosso país nestes temas.

http://www.fimdomundo2012.com/midia-2012/filme-2012-roland-emmerich.htm

Dois itens parecem estranhos. Em meio a tanta desordem, como pensar as comunicações via satélite? Como conseguir modelar e fazer previsões em programas de computador sem as devidas conexões?

Por outro lado, as vinculações entre os textos bíblicos. Gênesis, dilúvio e apocalipse. Quem já os estudou um pouco sabe que ao tratar de transformações, a linguagem épica não propõe exatamente tanta dor, mas antes, muita mudança interior, já que, nos bosques por onde andava o primeiro homem, ele podia experimentar todos os sentimentos, porém, sem conhecer a verdade oferecida pelo Criador. Para tanto, ele deveria sair de seu conforto e cultivar o mundo. Saciar a fome por meio de seu trabalho. Reconhecer o valor do companheirismo da mulher, feita à sua semelhança, e com ela, fecundar a vida, a família, o lar.

Contudo, aos ambientalistas, ideológicos ou não, o filme traz algumas dicas. Quem primeiro alertou sobre as mudanças foram os hippies. Quem salvou a humanidade foi um monge budista. E, depois de tudo isso, que gastura, o que salvará o futuro ainda será a fumaça preta do petróleo.

Assistam. Nem que seja para conhecer a mentalidade de quem gera tal poluição!


Fonte: Portal do Meio Ambiente.