sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Brasil ganha novo Parque Eólico


No ultimo dia 20 de agosto, o Brasil ganhou um novo Parque Eólico, localizado no Ceará. O empreendimento é fruto da aliança entre dois grandes líderes no setor energético na América Latina: Cemig e IMPSA. Com 325 hectares e 19 aerogeradores, o Parque Eólico de Praias de Parajuru é o primeiro de três usinas a serem construídas no estado. Ainda serão instaladas as centrais: Praia do Morgado e Volta do Rio, no município de Acaraú. Juntas, terão capacidade para gerar 99,6 MW. A intenção é que nos próximos 20 anos esta energia gerada seja comercializada para a Eletrobrás.

Limpa e renovável. Assim é a fonte eólica, considerada a mais natural do planeta. Essa alternativa é gerada em parques que concentram vários aerogeradores – turbinas em forma de cata-vento ou moinho instaladas em regiões de ventos fortes. É utilizada para substituir combustíveis naturais (não renováveis e sujeitos a escassez), como o carvão, petróleo e gás natural, auxiliando na redução do efeito estufa e, consequentemente, no combate ao aquecimento global.

Pioneira na operação de usina eólica no País, ao construir a Usina Morro do Camelinho, em 1994, a Cemig tem mais de 90% de fontes limpas. O presidente da Companhia, Djalma Bastos de Morais, destaca que a participação nos parques eólicos está em conformidade com a estratégia da empresa e do Governo de Minas que é de “crescer de forma sustentável, econômica, social e ambiental.”

Líder latino-americana em energias renováveis, a IMPSA considera o Brasil um mercado chave. A empresa argentina está trabalhando na implantação de mais outros 10 parques eólicos no País, na região de Santa Catarina. “Pretendemos desenvolver uma matriz energética mais equilibrada e limpa no País”, diz o representante da IMPSA no Brasil, Luis Pescarmona.

Os parques eólicos fazem parte do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pelo Governo Federal, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME). A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento das fontes renováveis como as eólicas, biomassas, solares, e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s).

domingo, 23 de agosto de 2009

O Blog está classificado!!!

Olá queridos leitores,

quero anunciar para vocês que o blog está classificado para a próxima fase do concurso do TOPBLOG, estando entre os cem mais votados na categoria sustentabilidade e na 15ª posição juntando todas as categorias. Não foi divulgado a quantidade de votos para não influenciar a decisão dos jurados, pois ainda haverá outra etapa do concurso onde um júri acadêmico escolherá os melhores blogs em cada categoria.

De antemão, quero agradecer a todos àqueles que votaram e que nos incentivam para dar continuidade com as postagens.

Quem quiser ver o TOP 100 de cada categoria, acesse: www.topblog.com.br

Em nome do blog,

Muito obrigado!

Thiago François

Minas Gerais altera Lei Ambiental

Esse post foi uma contribuição de Leonardo Sacco, da WebCitizen. Valeu Leonardo!


Estado aprova lei pioneira no pais, restringindo para 5% o uso de matéria-prima de florestas originais para empresas em sua produção anual

Na primeira semana de agosto Minas Gerais foi sede de um dos mais importantes eventos do calendário ambiental no mundo, o 2020 Climate Leadership Campaign, que estabeleceu metas para a redução em 30 anos do tempo para que se atinja o controle do aquecimento global. Alinhada com a proposta no evento, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) anunciou na terça-feira (11), alterações na Lei Florestal. As mudanças visam principalmente o controle e redução do uso de florestas por empresas e indústrias mineiras.


As alterações preveem que até 2018 apenas 5% das florestas nativas sejam utilizadas como matéria-prima. O antigo texto afirmava que a vegetação original poderia ser utilizada em sua totalidade, desde que as empresas consumidoras replantassem duas árvores para cada uma derrubada. Sua implementação será gradual, com o percentual de utilização diminuindo em períodos de anos, até que chegue aos 5% de 2018. Entre 2009 e 2013 as indústrias poderão utilizar 15% de mata nativa em seu consumo anual total. Entre 2014 e 2017 esse percentual cairá para 10%, sendo finalmente reduzido a 5% após este segundo período.

Para incentivar a redução imediata no consumo, no entanto, o Governo mineiro promoveu também alterações na parte da lei que trata da reposição de árvores. As empresas que optarem por manter o consumo de matéria-prima florestal nativa, até o limite de 15%, terão de observar novos critérios de reposição. A utilização de 12 a 15% de consumo total proveniente de mata nativa exige a reposição do triplo do consumido, ou seja, plantar três árvores para cada utilizada. Para a faixa entre 5 e 12%, a reposição será mantida com o dobro do consumido. Para o consumo de até 5%, a reposição será simples, de um para um.

Ainda sobre a reposição de árvores, os consumidores tem novas opções para o replantio: podem optar pela participação em projetos sócio-ambientais com foco na proteção e recuperação da biodiversidade, em projetos de pesquisa científica, para recuperação de ambientes naturais junto a instituições nacionais e internacionais, ou em programas de recomposição florestal ou plantio de espécies nativas, implantação de unidades de conservação e no aperfeiçoamento técnicos os órgãos ambientais.

Outra importante modificação da lei é o sistema eletrônico de rastreamento do transporte de produtos e subprodutos florestais no Estado, permitindo um melhor controle dos pontos de carga e descarga em Minas Gerais. As empresas transportadoras que atuam no estado deverão instalar dispositivos eletrônicos em todos os caminhões e estes serão monitorados por satélite. O aparelho que será instalado nos veículos permitirá o acompanhamento da trajetória da carga identificando todos os pontos de parada desde a origem até o destino da carga.

As alterações lei fazem parte do Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica, que visa diminuir a incidência de devastação nas duas localidades por meio de ações sociais e governamentais voltadas ao meio ambiente. Só em 2008 mais de R$ 10 milhões foram investidos pelo Governo de Minas Gerais na recuperação de áreas ambientais devastadas. Com as adequações feitas na lei Minas pode se tornar em breve um estado modelo no Brasil. Atualmente Minas Gerais é o único estado brasileiro no qual este tipo de lei ambiental está regulamentada.

Confira abaixo as oito principais alterações promovidas na lei ambiental de Minas Gerais:

1 – Fixação de cotas decrescentes (15% a 5%) até 2018 para consumo de matérias-primas originadas de floresta nativa.

2 – estabelecimento de regras mais rigorosas em relação ao não cumprimento dos cronogramas de suprimento estabelecidos, inclusive com a possibilidade de redução obrigatória da capacidade de produção para as empresas que não se enquadrarem nas novas regras estabelecidas, incluindo a paralisação de suas atividades;

3- eliminação do dispositivo que permitia às indústrias de ferro gusa consumirem até 100% da sua demanda, com carvão vegetal de florestas nativas, mediante ressarcimento em dobro da reposição florestal;

4 – implantação de um sistema eletrônico de rastreamento do transporte de produtos e subprodutos florestais no estado, permitindo o controle eficiente dos pontos de carga e descarga destes produtos, aliando-se desta forma o controle da produção e consumo destes insumos;

5 – estímulo de mecanismos alternativos à formação de plantações florestais, através de comercialização de créditos de carbono tanto pelo aumento de estoques florestais, quanto pela adoção de alternativas de substituição energética.

6 – Novo sistema de cadastramento de produtores e consumidores de produtos e subprodutos florestais incluirá transportadores de madeira.

7 - Uma inovação é apresentada pela emenda nº 9, que define, pela primeira vez na legislação, a destinação dos recursos obtidos com a arrecadação de multas ambientais. A emenda estabelece que 50% dos recursos serão aplicados no programa Bolsa Verde, que consiste em pagamentos de serviços ambientais prestados por produtores rurais.

8 - A emenda nº 4 amplia de oito anos, como previsto anteriormente, para o máximo de nove anos, o prazo para que os consumidores de produto ou subproduto da flora (madeira, estéreos ou carvão) promovam o suprimento de suas demandas com florestas de produção na proporção de 95% do consumo total de matéria-prima florestal. Dessa forma, a adequação deverá ser feita até o ano agrícola 2019-2020.

sábado, 22 de agosto de 2009

Expedição parte em busca de 'ilha de lixo' maior que o Texas no Pacífico


Uma equipe de cientistas e ambientalistas parte neste final de semana da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, em busca do que alguns chamam de "A Ilha do Lixo" - um redemoinho de lixo no Oceano Pacífico formado por mais de seis milhões de toneladas de plástico.

A "ilha", também chamada de "Mancha de Lixo do Pacífico Norte" flutua à deriva entre a Califórnia, nos Estados Unidos, e o Japão.

O redemoinho foi descoberto em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore. Ele ignorou os alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e acabou descobrindo o acumulado de lixo.

Durante a viagem, o oceanógrafo encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de conservação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegra em fragmentos pequenos que flutuam durante anos, obedecendo às correntes marítimas.

O plástico tem origem na atividade no continente, principalmente nas áreas costeiras. O material também chega ao oceano por meio dos rios. Os ventos e as correntes empurram o plástico até o redemoinho no Pacífico Norte.

A desintegração do plástico em partículas microscópicas, algumas infinitamente menores do que um grão de areia, faz com que esta mancha, cujo tamanho é duas vezes maior que a superfície do Estado americano do Texas, seja quase impossível de ser localizada com radares ou tecnologia de satélite.


'Sopa plástica'


Ao sair em busca do redemoinho a equipe de cientistas e ambientalistas do Projeto Kasei desafia fatos como a localização imprecisa e a decisão do que fazer quando finalmente ficarem frente a frente com esta gigantesca coleção de lixo.

A expedição visa estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido que recebeu a "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e seu papel na cadeia alimentar.

O líder do projeto, Doug Woodring, explicou à BBC que o mais difícil será coletar amostras sem capturar espécies marinhas.

"Teremos que utilizar tecnologias diferentes, dependendo do volume de resíduos por quilômetros quadrado. Também contamos com redes de tamanhos diferentes", afirmou.

"A ideia é, primeiro analisar do que se trata e, depois, discutir a melhor maneira de lidar com ela (a "ilha de lixo")", acrescentou Woodring, que acredita que uma alternativa seria "transformar o lixo em diesel combustível".

Apesar de a "ilha" ter sido descoberta há mais de uma década, ninguém até o momento tomou medidas para resolver o problema. Para Woodring, no entanto, este fato não é surpreendente.

"O problema principal é que (a "ilha de lixo") está em águas internacionais. Ninguém passa pelo local, não está nas principais rotas comerciais, não está sob nenhuma jurisdição e o público não sabe de sua existência", afirmou.

"Por isso, nenhum governo é pressionado, nenhuma instituição é pressionada a resolver este problema. É um pouco parecido com o que acontece com o lixo espacial", acrescentou.

Consequências

Apesar de este gigantesco depósito de lixo estar a uma distância relativamente "cômoda", as consequências de sua existência afetam a todos.

Os peixes pequenos, por exemplo, confundem as partículas plásticas com alimentos. Muitos morrem depois de ingerir estes fragmentos, que também agem como esponjas, absorvendo substâncias tóxicas e metais pesados.

Mas, outros peixes sobrevivem e, quando são ingeridos por animais maiores, transformam o plástico em parte da cadeia alimentar.

Dois barcos participam da expedição, o Kaisei e o New Horizon, e eles voltarão à costa dentro de um mês. Quem quiser acompanhar as descobertas realizadas durante a expedição pode acessar a página do projeto na internet.

Fonte: Portal do Meio Ambiente.

Planta da Amazônia sobrevive ao aquecimento

Áreas de campinas resistem a temperaturas elevadíssimas, constata o pesquisador do Inpa.

É da Amazônia brasileira a solução para a sobrevivência de espécies de plantas aos efeitos do aquecimento global, e chama-se áreas de campina. A novidade foi anunciada pelo pesquisador Carlos Alberto Cid Ferreira, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), durante seminário realizado no início deste mês em Manaus (AM).

As vantagens das campinas estão descritas em tese de doutorado defendida recentemente por Cid Ferreira. Na Amazônia, o termo campina se refere a paisagens caracterizadas por possuir vegetação de porte baixo e aberta. Ocorre sempre em áreas de areia branca (Prance, 1975) e pode ser considerado um ambiente de pouca biomassa (Bongers et al., 1985).

Em sua tese, Ferreira descreve e compara do ponto de vista florístico e fitossociológico, nove campinas na Amazônia. Ele estudou as áreas de campinas das regiões do Parque Estadual da Serra do Araçá (AM), Cantá (RR), Serra do Cachimbo (PA), Cruzeiro do Sul (AC), rio Araçá (PA), Porto Grande (AP), Vigia do Nazaré (PA), Parintins (AM) e a do Parque Nacional do Viruá (RR).

Novas descobertas

A pesquisa de Cid Ferreira também descobriu dois novos gêneros de vegetação, mas as espécies não foram incluídas na parte da dissertação de doutorado. Explicou que não apresentou os novos gêneros, mas se disse disposto a fazer um novo inventário para aprofundar os estudos da descoberta.

Segundo Ferreira, a preservação das áreas de campinas é de fundamental importância para os ecossistemas amazônicos. "Quando elas [campinas] são retiradas definitivamente, ocorrem problemas às outras espécies arbóreas que estão em sua volta", explica. A preservação e a manutenção desse tipo de floresta são estratégicas para a Amazônia, "uma vez que, no futuro, essas plantas irão suportar temperaturas "elevadíssimas" decorrentes do aquecimento global.

"Se você destrói, a floresta amazônica não suportaria os incêndios e demais conseqüências da elevação da temperatura", ressalta Cid Ferreira, estudioso do Inpa acerca d questão climática na região.

Distribuição geográfica

Durante seu estudo, Cid Ferreira levou em consideração vários aspectos regionais para mapear a incidência da espécie. Os principais deles foram o porte das árvores, o tipo de solo e especialmente a distribuição geográfica. Segundo ele, a distribuição geográfica foi de grande importância para desfazer confusões relacionadas ao nome da espécie.

"A planta [campina] recebia outro nome – campinarana –, fato que ainda causa confusão na cabeça do leitor", diz. "A campinarana não é campina, uma vez que o que identifica o ambiente são os seus constituintes".

Cid Ferreira constatou que a análise de distribuição das espécies, juntamente com estudos de similaridade florística e de ordenamento MDS (Escalonamento multidimensional não-métrico) indicam alguns padrões fitogeográficos para as campinas. Um deles, segundo o pesquisador, é a grande afinidade florística entre as campinas amazônicas e a vegetação do Escudo Guianense e dos Llanos venezuelanos e colombianos e campinas no contato da bacia amazônica com o Escudo Brasileiro – entre as quais as da Serra do Cachimbo – que apresentam maior influência da vegetação do cerrado.

Outros padrões são as campinas do leste da Amazônia. Elas apresentam influência mista das floras do Escudo Guianense e do Escudo Brasileiro; a baixa afinidade da flora das campinas com a da Restinga Atlântica e campinas do extremo oeste da Amazônia brasileira – a de Cruzeiro do Sul, no Acre, por exemplo – são diferenciadas das demais.


Fonte: Portal REMADE / Envolverde / Agência Amazonas.

Temperatura dos oceanos é maior em quase 200 anos

Os oceanos do mundo atingiram a maior temperatura já registrada. O Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA, agência governamental que registra os padrões do tempo, disse que a temperatura média global dos oceanos em julho foi de 17º C. Esta é a mais alta desde que os registros tiveram início, em 1880. O recorde anterior havia sido marcado em 1998.

Meteorologistas atribuem o fato à combinação do fenômeno natural El Niño com o aquecimento global acusado por atividade humana. A água mais quente poderá acelerar o derretimento de geleiras e, possivelmente, fortalecer furacões.

(Fonte: Estadão Online)

Europa desvenda primeira grande fraude com crédito de CO2

Agentes alfandegários prenderam, nesta semana, nove pessoas na região de Londres, sob a suspeita de uma fraude de vários milhões de dólares no comércio de autorizações para emissão de carbono, chamando atenção para um novo campo rico em oportunidades para o crime que surgiu a partir do combate à mudança climática.

As prisões confirmaram temores de que estelionatários - operando nos pregões da Europa e nas florestas tropicais - estão sendo atraídos para um mercado que já movimenta mais de US$ 100 bilhões.

Até poucos anos atrás, dióxido de carbono era apenas o gás que se exala na respiração. Hoje, é tratado como um poluente emitido na queima de combustíveis fósseis e que requer regulamentação, o que faz da permissão para produzi-lo uma mercadoria que pode ser negociada como ouro, petróleo ou soja.

O comércio de autorizações de CO2 cresceu exponencialmente desde que a União Europeia passou a exigir que milhares de empresas passassem a limitar suas emissões dentro de metas específicas. Quem ultrapassa o teto pode comprar créditos de empresas que se mantiveram abaixo da meta. O preço médio para a emissão de uma tonelada de carbono, neste ano, está em US$ 15.

Esse mercado vai ficar muito maior se o Congresso dos EUA aprovar seu próprio mecanismo de metas e comércio. E crescerá mais ainda se o novo acordo da ONU para a mudança climática vier a prever incentivos financeiros para que países tropicais protejam suas florestas.

Na quarta-feira (19) 130 agentes alfandegários britânicos deram batidas em 27 imóveis da região londrina com base em evidências de uma "fraude carrossel" que, acredita-se, roubou 38 milhões de libras, ou US$ 68 milhões, dos cofres públicos, em impostos sonegados. Sete homens e duas mulheres foram presos.

A porta-voz alfandegária Sara Gaines disse que esta foi a primeira vez em que a fraude foi descoberta no mercado de carbono, expandindo-se dos campos da telefonia móvel e dos chips de computador.

A fraude carrossel, também conhecida como o esquema do corretor desaparecido, explora o comércio, isento de alguns impostos, entre países. Conspiradores importam bens isentos, vendem-nos, com o imposto embutido no preço, a outra companhia que, então, os reexporta. Em vez de repassar o imposto recolhido ao governo, os vendedores embolsam o valor e desaparecem.

Em julho, França, Holanda e Reino Unido iniciaram uma ação para deter os fraudadores. França e Reino Unido têm um acordo de imposto zero no comércio de carbono, enquanto que a Holanda cobra a taxa do comprador.

"Vimos grandes possibilidades de fraude" e uma perda potencial de centenas de milhares de euros, disse Marcel Holman, um porta-voz das autoridades fiscais holandesas.

(Fonte: Estadão Online)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Próximos Líderes: Participe!!



O vídeo institucional acima trata-se de um recrutamento de líderes. A empresa não quis divulgar o nome dela por optar em fazer um processo seletivo diferente, onde o que estará em jogo será os valores dos candidatos. Tal atitude é uma postura para evitar uma aproximação superficial de candidatos, que não estão estariam de acordo com os valores cultivados pela empresa.

O site do processo seletivo é: http://www.proximoslideres.com.br/

OBS: Este é um post publi-editorial.

sábado, 15 de agosto de 2009

Novo satélite fará rastreamento mais detalhado da Amazônia,

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta-feira (14), em entrevista ao Jornal das Dez, a instalação de um novo satélite pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que permitirá um rastreamento mais detalhado da região amazônica.

O aparelho terá dois tipos de sensores, um ótico e um de radar, que permitirá o monitoramento da área durante a noite e através das nuvens, com uma base de cinco metros. “Vai dar para ver o fucinho do boi pirata”, disse o ministro.

Segundo Minc, recursos do Fundo Amazônia e do BNDES financiarão a instalação do satélite, que poderá monitarar também o cerrado, a caatinga e regiões amazônicas em países na fronteira.

Além do novo satélite, o ministro afirmou que o governo está fechando acordos com alguns setores industrais, como o siderúrgico e o canavieiro para a produção de carvão vegetal e a extinção das queimadas. “Vamos avançar também em cogeração e reciclagem, que é uma forma de economia de energia”, declarou.

Pré-sal

Sobre declarações de que o pré-sal seria um fator de poluição, Minc comentou que não pode “permitir que essa fonte gere uma explosão nas emissões brasileiras”.

De acordo com ele, o pré-sal emite de 3% a 4% mais CO2 do que poços comuns. A saída para minimizar o impacto seria, segundo o ministro, investir em tecnologia de captura e estocagem de carbono. “A Petrobras tem três linhas de pesquisa sobre isso”, informou.

FONTE: www.globo.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Chefe da ONU alerta para futuro terrível sem acordo climático

O fracasso em agir rapidamente para combater as mudanças climáticas pode provocar o aumento da violência e uma grande instabilidade no mundo, uma vez que os padrões climáticos globais mudam drasticamente, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta terça-feira (11).

"Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais", disse Ban em um fórum próximo de Seul que acontece semanas antes de uma conferência do próprio secretário-geral sobre as mudanças climáticas, em setembro.

"A falta de água vai afetar centenas de milhões de pessoas. A subnutrição vai tragar grandes partes do mundo em desenvolvimento. As tensões vão piorar. A instabilidade social - incluindo a violência - pode acontecer", afirmou Ban no evento em Incheon.

As emissões de gases causadores do efeito estufa são consideradas a principal causa para o aquecimento global. Os países vão se reunir em Copenhague em dezembro para trabalhar em um novo acordo climático global para reduzir as emissões que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.

Ban, que considerou a mudança climática um tema fundamental para a humanidade, pediu que líderes mundiais atuem rapidamente para que um acordo possa ser alcançado em Copenhague.

Esta semana representantes de 180 países se reúnem em Bonn, Alemanha, para negociar sobre o clima, em meio a alertas de que o tempo está passando para que um acordo bastante completo seja concretizado até o fim do ano.


(Fonte: Estadão Online)

Coleta de lixo cresce, mas destino dos resíduos ainda é problema

São Paulo - Apesar do crescimento em 2008 da coleta dos resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil, quase a metade do lixo diário ainda tem destino inadequado, revela o estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, divulgado hoje (10) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

De acordo com o documento, apenas 55% das 149,1 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos recolhidas diariamente tiveram destinação adequada no ano passado. O restante, ou foi para os lixões ou para os aterros não licenciados. O estudo mostra ainda um crescimento de 5,9% em relação a 2007 na quantidade de lixo urbano recolhido no país, em 2008.

“Neste mercado de meio ambiente, o que chamamos de destino correto são as centrais de tratamento de resíduos, conhecidos como aterros sanitários licenciados, que são preparados para receber os resíduos, sem contaminar o meio ambiente e o lençol freático”, disse João Carlos David, presidente da Abrelpe, em entrevista à Agência Brasil.

O destino do lixo hospitalar é mais um grave problema citado pelo documento da Abrelpe. Das 210 mil toneladas coletadas no ano passado, cerca de 80% não tiveram tratamento adequado, segundo Carlos David. “A gente só tratou adequadamente 23%, ou seja, o resíduo hospitalar, além de ser um problema para o meio ambiente, também é um problema de saúde pública porque ele acaba sendo transmissor de várias doenças”, afirmou.

O tratamento correto para os resíduos hospitalares, segundo explicou o presidente da Abrelpe, é realizado por meio de três diferentes tecnologias: a desativação eletrotérmica, micro-ondas e autoclave. Em alguns casos, pode também ocorrer a incineração antes deles serem levados levados para os aterros sanitários.

Para Carlos David, a responsabilidade sobre a destinação do lixo no país não ser apenas do poder público. Ela deve envolver também a sociedade. “A população consegue contribuir fazendo a sua parte, consumindo adequadamente e com consciência, sabendo separar os resíduos, não misturando os resíduos orgânicos, ou seja, não misturando a sobra de alimentos com resíduos potencialmente recicláveis como plásticos, vidros, papéis e latas”, disse.

O estudo revela ainda o crescimento da coleta seletiva. Ela já é feita em 56% dos 5.565 municípios brasileiros, e o da reciclagem de latas de alumínio, onde o Brasil aparece na liderança mundial, com 96,5% do total de latas comercializadas no país, em 2007, oriundas da reciclagem.

Elaine Patricia Cruz


Fonte: Agência Brasil.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Carbono pode custar até US$191 nos EUA em 2030

A Administração de Informações de Energia do país afirma que o preço futuro das compensações de emissão pode chegar a este valor caso não haja avanço no emprego de tecnologias de baixas emissões para produzir energia e não sejam comprados créditos de CO2 de outros países

As permissões de emissões no futuro esquema de comércio de emissões dos Estados Unidos podem chegar a US$191 em 2030, segundo dados preliminares divulgados na última semana pela Administração de Informações de Energia (EIA, na sigla em inglês) do país.

A instituição fez uma projeção de preços em seis diferentes cenários e este pico seria alcançado se os EUA não adotassem projetos de energia limpa em larga escala e não comprassem créditos de carbono internacionais.

A previsão integra uma análise sobre o projeto de lei climática que está em tramitação no Senado e foi encomendada pelos senadores que a criaram, Henry Waxman e Edward Markey.

Considerando todos os seis cenários, os preços iriam variar de US$ 20 a US$ 93 em 2020 e de US$ 41 a US$191 em 2030, segundo a EIA.

“Os menores preços ocorrem nos casos em que as opções tecnológicas como a captura e armazenamento de carbono (CCS) e adoção de novas usinas nucleares puderem ser usadas em larga escala antes de 2030 a custos relativamente baixos”, traz o rascunho do documento, que deve ter sua versão final divulgada em breve.

O uso de compensações internacionais também ajudariam a manter baixo os custos das permissões, e o otimismo sobre a disponibilidade de tecnologias no futuro reduz os incentivos, a curto prazo, para guardar permissões e usá-la depois de 2030.

As conclusões foram baseadas na análise de duas áreas de incertezas: o papel das compensações de emissões e os impactos econômicos dos sistemas energéticos. Os dois bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) anual em compensações no projeto de lei, segundo a EIA, equivalem a um terço do total de emissões de gases do efeito estufa relacionadas à energia e representa seis vezes o crescimento projetado de emissões do setor energético até 2030.

Apesar do limite de compensações estar claro, seu uso ainda é uma questão em aberto, argumenta a EIA. “Além das incertezas técnicas, econômicas e ligadas ao suprimento no mercado, o uso futuro das compensações do projeto de lei para cumprir as metas de reduções também depende de decisões de regulamentação, que ainda precisam ser decididas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês); do ritmo e tipo de negociações ligadas a um acordo internacional, de acordos entre os EUA e outros países na qual podem existir oportunidades de compensações e dos comprometimentos de reduções de emissões feitos por outros países.”

O ritmo, o custo e a aceitação de tecnologias que emitam menos ou nenhum gás do efeito estufa trazem incertezas no campo energético de como os preços do carbono podem se comportar no futuro.

“Pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas nas próximas duas décadas podem expandir o estabelecimento de preços razoáveis e dar escala para o uso de tecnologias de baixa ou nenhuma emissão para todos os usos energéticos, incluindo transportes, com oportunidades que irão seguir além de 2030. Tal progresso a curto prazo, contudo, poderia significar redução no volume de permissões que seriam guardadas por fornecedoras de energia e outros participantes do mercado que prefeririam mantê-las para poder cumprir as metas depois de 2030”

Energia e PIB

Segundo a EIA, o projeto de lei levaria ao aumento do preço da energia, porém os efeitos nas contas de eletricidade e gás natural dos consumidores seria substancialmente mitigado até 2025 devido à alocação de permissões gratuitas para distribuidores destes dois produtos. O preço da eletricidade seria entre US$ 0,095 a US$ 0,096 por quilowatt hora (kWh) em 2020. Contudo, para 2030, a conta de luz dos norte-americanos deve subir, devido ao aumento projetado do preço das permissões de emissão e o encerramento da entrega gratuita de permissões as fornecedoras de energia entre 2025 e 2030. “Em 2030, a eletricidade custaria US$ 0,12 por kWh, 19% acima do cenário referencial, com uma variedade de US$ 0,11 a US$ 0,17 nos seis possibilidades políticas previstas”, sugere a EIA.

O estudo estima também quanto seriam as perdas no produto interno bruto (PIB) em seis cenários. Os prejuízos ao PIB no período de 2012 a 2030 variam de US$ 432 bilhões (-0,2%) até US$ 1,897 trilhões. Para o ano de 2030, as perdas estimadas são entre US$ 104 bilhões e US$ 453 bilhões.

A lei climática, como é chamado o Ato de Energia Limpa e Segurança 2009, foi aprovada pela Câmara no final de junho e a Administração Obama se esforçará ao máximo para aprová-lo no Senado antes da Conferência do Clima de Copenhague, em dezembro. O projeto de lei propõe a criação de um esquema de limite e comércio de carbono (cap and trade) para limitar em 17% as emissões de gases do efeito estufa em 2020.


Fonte: Carbono Brasil.

domingo, 9 de agosto de 2009

Brasil lidera Campanha Mundial contra aquecimento

Especialistas e cientistas de todo o mundo se reúnem esta semana em Belo Horizonte para o primeiro encontro da 2020 Leadership Campaign

As consequências do aquecimento global acelerado em todo o planeta têm sido alvo de discussões entre especialistas nos últimos anos. A interação entre as diversas lideranças globais é tida hoje como uma das saídas viáveis para a diminuição da emissão da poluição e emissão de gases poluentes em todo o globo, fatores que têm destruído a camada de ozônio e aumentado a intensidade do efeito estufa. Para promover a união entre as lideranças, foi criado o State of World Forum, organização não-governamental dos Estados Unidos, que visa combater os citados problemas unindo ativistas de todo o mundo e que conta com membros como Mikhail Gorbachev, ex-presidente da extinta União Soviética e ganhador de prêmio Nobel.

Nas primeiras reuniões realizadas pelo State of World foram determinadas algumas projeções para que todos os países envolvidos cumprissem prazos de diminuição na emissão de poluentes até 2050. A medida, no entanto, foi perdendo efeito com o aumento da velocidade com a qual tem se apresentado o efeito estufa. A ONG, então, chegou à conclusão de que os prazos estabelecidos deveriam ser modificados antes que consequências irreversíveis acabassem acontecendo. É neste panorama de aceleração da busca de resultados que será realizada em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, a 2020 Leadership Campaign, comoção entre países que tem entre seus lideres o Brasil, com apoio do State of World Forum, e que busca reduzir em 30 anos o tempo para que as metas já estabelecidas sejam alcançadas.

A capital mineira receberá ao longo desta semana especialistas de todas as áreas relacionadas ao assunto em questão. E dentre os nomes que concederão palestras em Belo Horizonte estarão Carlos Minc, Ministro Brasileiro do Meio Ambiente, Nicki Gavron, ex-prefeita de Londres, e Aécio Neves, governador de Minas Gerais. O evento está dividido em quatro partes, cada uma com sua devida nomeação e executadas em dias distintos. São elas: Cerimônia Pública de Abertura (4), Alinhamento (5), Foco (6) e Planos de Ação e Próximos (7). As palestras ministradas terão exposição ao vivo e online no blog do Governo de Minas Gerais.