O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta-feira (14), em entrevista ao Jornal das Dez, a instalação de um novo satélite pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que permitirá um rastreamento mais detalhado da região amazônica.
O aparelho terá dois tipos de sensores, um ótico e um de radar, que permitirá o monitoramento da área durante a noite e através das nuvens, com uma base de cinco metros. “Vai dar para ver o fucinho do boi pirata”, disse o ministro.
Segundo Minc, recursos do Fundo Amazônia e do BNDES financiarão a instalação do satélite, que poderá monitarar também o cerrado, a caatinga e regiões amazônicas em países na fronteira.
Além do novo satélite, o ministro afirmou que o governo está fechando acordos com alguns setores industrais, como o siderúrgico e o canavieiro para a produção de carvão vegetal e a extinção das queimadas. “Vamos avançar também em cogeração e reciclagem, que é uma forma de economia de energia”, declarou.
Pré-sal
Sobre declarações de que o pré-sal seria um fator de poluição, Minc comentou que não pode “permitir que essa fonte gere uma explosão nas emissões brasileiras”.
De acordo com ele, o pré-sal emite de 3% a 4% mais CO2 do que poços comuns. A saída para minimizar o impacto seria, segundo o ministro, investir em tecnologia de captura e estocagem de carbono. “A Petrobras tem três linhas de pesquisa sobre isso”, informou.
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