segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pesquisadores mineiros desenvolvem veículo aquático para manutenção em hidrelétricas

Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
Pesquisadores do Centro de Pesquisas Hidráulicas e Recursos Hídricos, CPH, da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, estão desenvolvendo um veículo submersível para inspeção e manutenção de estruturas que se encontram debaixo d’água.

A propostas surgiu da demanda devido ao crescente número de usinas hidrelétricas no país. Hoje mais de 800 estão em operação, respondendo por 67% da produção nacional de energia. “A ideia é criar uma espécie de robô capaz de fazer a manutenção das usinas sem interromper o seu funcionamento, economizando tempo e dinheiro”, explicou o coordenador do projeto, Paulo Henrique Vieira Magalhães.

Recentemente foi testado o primeiro protótipo avançado da pesquisa. Os resultados foram satisfatório. O veículo foi projetado para ser operado a distância, atingindo uma profundidade de até 100 metros, com transmissões de imagens a partir de um sistema de câmeras.
“O veículo conta ainda com um computador embarcado que recebe os sinais da câmera, dos sensores de ‘posicionamento’ e de outros sensores para fazer o balanceamento do sistema e proporcionar estabilidade por meio dos sistemas de atuação (propulsores e flutuação)”, afirmou o pesquisador.

As informações ficam disponíveis em painéis instalados em uma sala de controle, onde é possível operar o veículo.

Agora, a equipe prepara um novo veículo, mais aprimorado, capaz de fazer mais do que a simples visualização. “Ele deve vir equipado com braços manipuladores utilizados para realizar manutenção em estruturas submersas”, explicou Magalhães.

*Com informações da UFMG.
Fonte de Pesquisa: Portal do Meio Ambiente.

sábado, 17 de julho de 2010

É FOGO

Dividir com vocês a letra desse músico pernanbucano extraordinário, Lenine!!!

Éramos uma pá de apocalípticos,    
De meros hippies, com um falso alarme...
Economistas, médicos, políticos
Apenas nos tratavam com escárnio.
Nossas visões se revelaram válidas,
E eles se calaram mas é tarde.
As noites tão ficando meio cálidas...

E um mato grosso em chamas longe arde
O verde em cinzas se converte logo, logo...
É fogo! é fogo!


Éramos uns poetas loucos, místicos
Éramos tudo o que não era são;
Agora são com dados estatísticos
Os cientistas que nos dão razão.


De que valeu, em suma, a suma lógica
Do máximo consumo de hoje em dia,
Duma bárbara marcha tecnológica
E da fé cega na tecnologia?


Há só um sentimento que é de dó e de

Malogro...

É fogo... é fogo...


Doce morada bela, rica e única,
Dilapidada só como se fôsseis
A mina da fortuna econômica,
A fonte eterna de energias fósseis,


O que será, com mais alguns graus celsius,
De um rio, uma baía ou um recife,
Ou um ilhéu ao léu clamando aos céus, se os
Mares subirem muito, em Tenerife?


E dos sem-água, o que será de cada súplica,

De cada rogo

É fogo... é fogo...

Em tanta parte, do ártico à antártida
Deixamos nossa marca no planeta:
Aliviemos já a pior parte da
Tragédia anunciada com trombeta.

O estrago vai ser pago pela gente toda;

É foda! é fogo!...
É a vida em jogo!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Manoel de Barros

"Acho que no futuro o homem vai pedir pelo amor de Deus para conhecer uma árvore, um passarinho, um cavalo. Tenho medo que a ciência acabe com os cavalos, com a luz natural, com as fontes do ser."