A exploração humana dos recursos da Terra levou o planeta "ao limite", e este chegou a um "ponto crítico", do qual só poderá sair com uma ação global coordenada, advertiu o príncipe Charles, da Inglaterra, nesta terça-feira (15), em Copenhague.
Em discurso na conferência da ONU sobre o clima, o herdeiro da coroa britânica - um comprometido defensor do meio ambiente - advertiu os líderes mundiais de que era necessário um acordo "completo" sobre a mudança climática.
"A realidade crua é a de que nosso planeta alcançou um ponto crítico", disse.
Mas, argumentou, "da mesma maneira que a humanidade teve o poder de levar o mundo ao limite, também tem o poder de devolver-lhe o equilíbrio".
As negociações de Copenhague representam, portanto, um "momento histórico" neste esforço, afirmou, destacando que os países devem deixar de culpar-se mutuamente.
"Em nossa situação cada vez mais precária - num pequeno, único e precioso planeta - isto não é um problema que pode ser resolvido em termos de 'eles e nós'", disse o príncipe de Gales.
"Quando se trata do ar que respiramos e da água que bebemos, não há fronteiras nacionais", acrescentou.
"Uma solução parcial para a mudança climática não é solução. Deve ser global e também completa", precisou.
Segundo o príncipe Charles, o mundo "deve pagar de alguma maneira pelos serviços públicos essenciais" fornecidos pelas florestas tropicais, através da geração de precipitações e da absorção de dióxido de carbono.
Em artigo publicado nesta terça-feira no jornal francês Le Monde, o príncipe Charles afirmou que as preocupações em relação ao custo da luta contra a mudança climática eram apenas uma cortina de fumaça.
"O aquecimento climático (...) não constitui prioritariamente alternativa ao desenvolvimento econômico; é de fato um multiplicador de riscos, um fator que diminuirá nossa capacidade de melhorar o bem-estar da humanidade se não agirmos imediatamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa".
(Fonte: Yahoo!)
Em discurso na conferência da ONU sobre o clima, o herdeiro da coroa britânica - um comprometido defensor do meio ambiente - advertiu os líderes mundiais de que era necessário um acordo "completo" sobre a mudança climática.
"A realidade crua é a de que nosso planeta alcançou um ponto crítico", disse.
Mas, argumentou, "da mesma maneira que a humanidade teve o poder de levar o mundo ao limite, também tem o poder de devolver-lhe o equilíbrio".
As negociações de Copenhague representam, portanto, um "momento histórico" neste esforço, afirmou, destacando que os países devem deixar de culpar-se mutuamente.
"Em nossa situação cada vez mais precária - num pequeno, único e precioso planeta - isto não é um problema que pode ser resolvido em termos de 'eles e nós'", disse o príncipe de Gales.
"Quando se trata do ar que respiramos e da água que bebemos, não há fronteiras nacionais", acrescentou.
"Uma solução parcial para a mudança climática não é solução. Deve ser global e também completa", precisou.
Segundo o príncipe Charles, o mundo "deve pagar de alguma maneira pelos serviços públicos essenciais" fornecidos pelas florestas tropicais, através da geração de precipitações e da absorção de dióxido de carbono.
Em artigo publicado nesta terça-feira no jornal francês Le Monde, o príncipe Charles afirmou que as preocupações em relação ao custo da luta contra a mudança climática eram apenas uma cortina de fumaça.
"O aquecimento climático (...) não constitui prioritariamente alternativa ao desenvolvimento econômico; é de fato um multiplicador de riscos, um fator que diminuirá nossa capacidade de melhorar o bem-estar da humanidade se não agirmos imediatamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa".
(Fonte: Yahoo!)
2 comentários:
Muito interessante o seu blog! Queria aproveitar o espaço e até para conscientização das pessoas com produtos reciclados. Hoje reparei em uma coisa que está presente em nosso dia-a-dia que são as Folhas Sulfites.
Encontrei uma que cham Report Carbono Zero e pelo q eu li esse papel tem toda a emissão de carbono gerada durante a sua produção compensada através da restauração de florestas nativas da Mata Atlântica.
Obrigado Sofia, tanto pelo elogio, quanto pela sua visita ao nosso blog!
Concordo com vc.
Esse projeto é bastante compensador com relação a emissão de carbono gerada na sua produção desse papel!
Mais outro fator bastante interessante é o gasto excessivo de água, na produção de uma folha desse papel, são necessários em torno de 10 litros de água. Além do que a maioria das empresas, principalmente as grandes e médias utilizam ao processo de reutilização da água, o que acaba diminuindo o consumo final.
No Brasil já são mais de 7 milhões de alunos matriculados somente no ensino médio (segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica 2007, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a água consumida para fabricar 100 folhas de papel sulfite A4 para cada um desses alunos seria suficiente para encher quase 2.700 piscinas olímpicas, água suficiente para saciar a sede de toda população da China durante três dias. Lembrando que esse exemplo representa o gasto de água na fabricação apenas do papel, e para apenas o ensino médio. Imagine o que se gasta se somar todos os alunos do mundo!
Se cada um passasse a usar a frente e o verso do papel, evitando gastar assim, 50 folhas ao ano, seria possível economizar o equivalente a mais de 1.340 piscinas olímpicas cheias de água, suficiente para abastecer todos os habitantes da Índia, um dos países mais populosos do mundo , durante dois dias.
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