O mundo deve evitar um retrocesso na luta contra o aquecimento global, e precisaria criar um "New Deal Verde" para atacar ao mesmo tempo a crise climática e a crise ambiental, disse na quinta-feira (11) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
"Devemos nos recomprometer com a urgência da nossa causa", disse Ban a cerca de 100 ministros de Meio Ambiente reunidos entre os dias 1º e 12 na Polônia, onde discutem detalhes de um novo tratado climático global, processo ofuscado nos últimos meses pelo temor de uma recessão global.
Ban pediu que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, e a União Européia demonstrem liderança nas questões climáticas. A UE realiza na quinta-feira uma cúpula para tentar resolver um impasse nos planos para a redução das emissões de gases do efeito estufa até 2020.
"Não pode haver retrocesso em nossos compromissos com um futuro de baixas emissões de carbono," disse Ban. "Sim, a crise econômica é séria. Mas, quando se trata de mudança climática, há muito mais em jogo. A crise climática afeta nossa potencial prosperidade e a vida das pessoas, tanto agora quanto no futuro distante."
Ban defendeu um "New Deal Verde", baseado no "New Deal", lançado na década de 1930 pelo presidente Franklin Roosevelt para tirar os EUA da depressão econômica em que se encontrava.
"Enfrentamos duas crises juntas: mudança climática e a economia global. Mas essas crises nos apresentam uma grande oportunidade, uma oportunidade de tratar de ambos os desafios simultaneamente", afirmou.
Segundo ele, a crise financeira exige um "enorme estímulo" por parte dos governos. "Uma grande parte desse gasto deveria ser um investimento, um investimento num futuro verde", acrescentou Ban.
"O que precisamos hoje é de liderança. As decisões atualmente sendo tomadas por líderes europeus em Bruxelas são de grande conseqüência para todo o mundo", disse.
A UE negocia detalhes de um plano pelo qual, em 2020, as emissões de gases do efeito estufa deverão ser 20 por cento inferiores às de 1990.
O secretário-geral da ONU se disse animado também pelas promessas de Obama de "colocar a energia alternativa, o meio ambiente e a mudança climática no centro da definição americana de segurança nacional, recuperação econômica e prosperidade".
O evento da ONU na Polônia é parte de um processo iniciado em 2008 em Bali, que visa a concluir até dezembro do ano que vem, numa cúpula na Dinamarca, um tratado climático que irá substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2013.
Um dos principais entraves nas negociações é a criação de um fundo para ajudar os países pobres a se adaptarem às mudanças climáticas. (Fonte: Estadão Online)
"Devemos nos recomprometer com a urgência da nossa causa", disse Ban a cerca de 100 ministros de Meio Ambiente reunidos entre os dias 1º e 12 na Polônia, onde discutem detalhes de um novo tratado climático global, processo ofuscado nos últimos meses pelo temor de uma recessão global.
Ban pediu que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, e a União Européia demonstrem liderança nas questões climáticas. A UE realiza na quinta-feira uma cúpula para tentar resolver um impasse nos planos para a redução das emissões de gases do efeito estufa até 2020.
"Não pode haver retrocesso em nossos compromissos com um futuro de baixas emissões de carbono," disse Ban. "Sim, a crise econômica é séria. Mas, quando se trata de mudança climática, há muito mais em jogo. A crise climática afeta nossa potencial prosperidade e a vida das pessoas, tanto agora quanto no futuro distante."
Ban defendeu um "New Deal Verde", baseado no "New Deal", lançado na década de 1930 pelo presidente Franklin Roosevelt para tirar os EUA da depressão econômica em que se encontrava.
"Enfrentamos duas crises juntas: mudança climática e a economia global. Mas essas crises nos apresentam uma grande oportunidade, uma oportunidade de tratar de ambos os desafios simultaneamente", afirmou.
Segundo ele, a crise financeira exige um "enorme estímulo" por parte dos governos. "Uma grande parte desse gasto deveria ser um investimento, um investimento num futuro verde", acrescentou Ban.
"O que precisamos hoje é de liderança. As decisões atualmente sendo tomadas por líderes europeus em Bruxelas são de grande conseqüência para todo o mundo", disse.
A UE negocia detalhes de um plano pelo qual, em 2020, as emissões de gases do efeito estufa deverão ser 20 por cento inferiores às de 1990.
O secretário-geral da ONU se disse animado também pelas promessas de Obama de "colocar a energia alternativa, o meio ambiente e a mudança climática no centro da definição americana de segurança nacional, recuperação econômica e prosperidade".
O evento da ONU na Polônia é parte de um processo iniciado em 2008 em Bali, que visa a concluir até dezembro do ano que vem, numa cúpula na Dinamarca, um tratado climático que irá substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2013.
Um dos principais entraves nas negociações é a criação de um fundo para ajudar os países pobres a se adaptarem às mudanças climáticas. (Fonte: Estadão Online)
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