Captação de água da chuva, iluminação e refrigeração usando um processo construtivo que aproveita o que a natureza fornece gratuitamente, Estas são algumas das medidas adotadas pelo professor João Batista Pavesi Simão provando que para sair da teoria à prática não é tão difícil.
O depoimento a seguir é do professor João Batista Pavesi Simão, que leciona no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre. Ele quis repassar ao leitores da Aguaonline sua experiência na construção de uma casa com preocupação de adaptá-las às condições ambientais e aproveitar o que a natureza coloca à disposição. Seu relato é ao mesmo tempo um incentivo aos demais leitores e uma gratificação por se constatar que é possível passar da teoria à prática ambiental com esforço e dedicação.
"Gostaríamos de compartilhar com vocês que, após muito discutirmos sobre conservação ambiental e racionalidade no consumo de água e energia elétrica com alunos, dentro de um mês estaremos concretizando um sonho de construir uma residência que inova em alguns itens correlatos: captamos a água de chuva e armazenamos em três caixas de 5.000 litros cada uma a partir de um telhado de 124m² - medição planimétrica.
A água armazenada, por gravidade, servirá para lavar roupa, para limpeza de pisos, para regar o jardim e para uma pequena área de lazer. O telhado tem estrutura metálica, não possui madeira o que é tradicional em minha cidade, e as telhas são de cerâmica pintada com tintas à base de água. Além disso, acima de um mezanino, há perfuração da laje, que permite iluminação natural em diversos ambientes de dois pisos, reduzindo a dependência de iluminação artificial. Esta mesma estrutura do teto permite uma troca de calor, refrigerando a casa por processo natural, onde o ar quente sobe para o telhado (até 3,15 m acima da laje).
Janelas e portas externas, quase em sua totalidade são de vidro blindex, com esquadrias de alumínio. Toda a madeira utilizada na construção (taipas, escoras etc.) eram de plantios de eucalipto ou pinus daqui de perto. Tive problemas, é verdade, os custos não foram pequenos também, porém não impactaram negativamente a obra, pelo contrário, estamos satisfeitos, eu e minha esposa, com as inovações.
Grande parte da decisão em construir dessa maneira devemos às leituras de artigos, inclusive publicados por vocês. Somos gratos e desejamos que continuem essa missão de buscar o desenvolvimento sustentável".
O professor tem mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1992) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (1999). Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo, Metais Pesados do Solo, Matéria Orgânica do Solo, Recuperação de Áreas Degradadas, Manejo de Bacias Hidrográficas e Educação Ambiental.
Fonte: Água Online.
O depoimento a seguir é do professor João Batista Pavesi Simão, que leciona no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre. Ele quis repassar ao leitores da Aguaonline sua experiência na construção de uma casa com preocupação de adaptá-las às condições ambientais e aproveitar o que a natureza coloca à disposição. Seu relato é ao mesmo tempo um incentivo aos demais leitores e uma gratificação por se constatar que é possível passar da teoria à prática ambiental com esforço e dedicação.
"Gostaríamos de compartilhar com vocês que, após muito discutirmos sobre conservação ambiental e racionalidade no consumo de água e energia elétrica com alunos, dentro de um mês estaremos concretizando um sonho de construir uma residência que inova em alguns itens correlatos: captamos a água de chuva e armazenamos em três caixas de 5.000 litros cada uma a partir de um telhado de 124m² - medição planimétrica.
A água armazenada, por gravidade, servirá para lavar roupa, para limpeza de pisos, para regar o jardim e para uma pequena área de lazer. O telhado tem estrutura metálica, não possui madeira o que é tradicional em minha cidade, e as telhas são de cerâmica pintada com tintas à base de água. Além disso, acima de um mezanino, há perfuração da laje, que permite iluminação natural em diversos ambientes de dois pisos, reduzindo a dependência de iluminação artificial. Esta mesma estrutura do teto permite uma troca de calor, refrigerando a casa por processo natural, onde o ar quente sobe para o telhado (até 3,15 m acima da laje).
Janelas e portas externas, quase em sua totalidade são de vidro blindex, com esquadrias de alumínio. Toda a madeira utilizada na construção (taipas, escoras etc.) eram de plantios de eucalipto ou pinus daqui de perto. Tive problemas, é verdade, os custos não foram pequenos também, porém não impactaram negativamente a obra, pelo contrário, estamos satisfeitos, eu e minha esposa, com as inovações.
Grande parte da decisão em construir dessa maneira devemos às leituras de artigos, inclusive publicados por vocês. Somos gratos e desejamos que continuem essa missão de buscar o desenvolvimento sustentável".
O professor tem mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1992) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (1999). Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo, Metais Pesados do Solo, Matéria Orgânica do Solo, Recuperação de Áreas Degradadas, Manejo de Bacias Hidrográficas e Educação Ambiental.
Fonte: Água Online.
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