A Organização das Nações Unidas (ONU) avançou em direção a um novo tratado climático na sexta-feira (15) ao divulgar os primeiros textos para discussão a fim de superar as diferenças entre os países ricos com relação à redução nas emissões de gases-estufa.
Dois documentos com 68 páginas no total também dispuseram opções sobre assuntos controversos, como energia nuclear, comercialização de emissões, florestas, navegação ou aviação sob um novo pacto da ONU contra o aquecimento global, previsto para ser aprovado em Copenhague em dezembro.
"Isso tem como objetivo fazer avançar o processo de negociação", disse à Reuters por telefone John Ashe, embaixador de Antígua e Barbuda na ONU. Ashe foi quem reuniu os textos como chefe de um grupo da ONU que analisa os futuros cortes nas emissões dos países ricos.
"Há uma diferença enorme entre os diversos números apresentados pelas partes", afirmou ele. "Não será possível agradar a todos. Todos ficarão insatisfeitos com o resultado de Copenhague, mas minha esperança é de que o resultado disso seja bom para o planeta."
Os países em desenvolvimento, que culpam os ricos de provocar o aquecimento global por queimar combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, pedem por cortes muito maiores do que os planejados pelos governos dos países desenvolvidos, agora atingidos pela recessão.
Uma das sugestões mais radicais pede que os países ricos cortem suas emissões em mais da metade do que era registrado em 1990 até 2018-2022 a fim de deter o aquecimento global, que, segundo o Painel Climático da ONU, provocará o aumento no nível dos oceanos, ondas de calor, enchentes e secas.
O presidente Barack Obama, por exemplo, visa reduzir as emissões dos EUA para os níveis de 1990 até 2020, aproximadamente 14 por cento abaixo dos níveis de 2007.
Um outro texto da ONU - que contará com metas para as emissões mundiais até 2050 e possíveis ações dos países em desenvolvimento liderados por China e Índia - será publicado no dia 18 de maio. Todos os textos serão discutidos na próxima conferência sobre mudança climática da ONU que ocorrerá em Bonn entre 1o e 12 de junho.
(Fonte: Estadão Online)
Dois documentos com 68 páginas no total também dispuseram opções sobre assuntos controversos, como energia nuclear, comercialização de emissões, florestas, navegação ou aviação sob um novo pacto da ONU contra o aquecimento global, previsto para ser aprovado em Copenhague em dezembro.
"Isso tem como objetivo fazer avançar o processo de negociação", disse à Reuters por telefone John Ashe, embaixador de Antígua e Barbuda na ONU. Ashe foi quem reuniu os textos como chefe de um grupo da ONU que analisa os futuros cortes nas emissões dos países ricos.
"Há uma diferença enorme entre os diversos números apresentados pelas partes", afirmou ele. "Não será possível agradar a todos. Todos ficarão insatisfeitos com o resultado de Copenhague, mas minha esperança é de que o resultado disso seja bom para o planeta."
Os países em desenvolvimento, que culpam os ricos de provocar o aquecimento global por queimar combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, pedem por cortes muito maiores do que os planejados pelos governos dos países desenvolvidos, agora atingidos pela recessão.
Uma das sugestões mais radicais pede que os países ricos cortem suas emissões em mais da metade do que era registrado em 1990 até 2018-2022 a fim de deter o aquecimento global, que, segundo o Painel Climático da ONU, provocará o aumento no nível dos oceanos, ondas de calor, enchentes e secas.
O presidente Barack Obama, por exemplo, visa reduzir as emissões dos EUA para os níveis de 1990 até 2020, aproximadamente 14 por cento abaixo dos níveis de 2007.
Um outro texto da ONU - que contará com metas para as emissões mundiais até 2050 e possíveis ações dos países em desenvolvimento liderados por China e Índia - será publicado no dia 18 de maio. Todos os textos serão discutidos na próxima conferência sobre mudança climática da ONU que ocorrerá em Bonn entre 1o e 12 de junho.
(Fonte: Estadão Online)
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