A fim de evitar os efeitos mais catastróficos da mudança climática, as emissões mundiais de carbono terá de cair a quase zero até 2050 e "ficar negativas" depois disso, informa relatório divulgado pelo Instituto Worldwatch.
Trata-se de um corte mais profundo que o preconizado pela maioria dos ambientalistas e planejadores públicos, incluindo o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que defende um corte de 80% nas emissões americanas até meados do século.
A limitação das emissões de carbono tem por objetivo impedir que as temperaturas médias globais subam além de 2º C acima das registradas antes da Revolução Industrial. Mas um dos autores do relatório State of the World 2009 (O Estado do Mundo em 2009) considera até mesmo esse limite muito perigoso.
"O aquecimento global precisa ser reduzido dos níveis máximos para 1º C o quanto antes", disse o coautor William Hare. "Nesse nível, poderemos ver alguns riscos desaparecerem".
A temperatura média global já subiu 0,8º C desde 1850. Portanto, cortes drásticos nas emissões dos gases que aquecem o clima são necessários, diz hare, que trabalha no Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, na Alemanha.
Hare disse que as emissões de gases do efeito estufa pela humanidade teriam de atingir o nível máximo em 2020 e cair 85% abaixo dos níveis de 1900 por volta de 2050, e continuar caindo depois disso. Ele disse que as emissões de dióxido de carbono precisarão "ficar negativas", com mais da substância sendo absorvida que emitida, na segunda metade do século.
O fardo de cortar as emissões deve recair mais sobre os países ricos, disse Hare, com as nações industrializadas reduzindo suas emissões em 90% até 2050, permitindo que a economia dos países em desenvolvimento cresça e desenvolvendo tecnologias limpas. (Fonte: Estadão Online)
Trata-se de um corte mais profundo que o preconizado pela maioria dos ambientalistas e planejadores públicos, incluindo o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que defende um corte de 80% nas emissões americanas até meados do século.
A limitação das emissões de carbono tem por objetivo impedir que as temperaturas médias globais subam além de 2º C acima das registradas antes da Revolução Industrial. Mas um dos autores do relatório State of the World 2009 (O Estado do Mundo em 2009) considera até mesmo esse limite muito perigoso.
"O aquecimento global precisa ser reduzido dos níveis máximos para 1º C o quanto antes", disse o coautor William Hare. "Nesse nível, poderemos ver alguns riscos desaparecerem".
A temperatura média global já subiu 0,8º C desde 1850. Portanto, cortes drásticos nas emissões dos gases que aquecem o clima são necessários, diz hare, que trabalha no Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, na Alemanha.
Hare disse que as emissões de gases do efeito estufa pela humanidade teriam de atingir o nível máximo em 2020 e cair 85% abaixo dos níveis de 1900 por volta de 2050, e continuar caindo depois disso. Ele disse que as emissões de dióxido de carbono precisarão "ficar negativas", com mais da substância sendo absorvida que emitida, na segunda metade do século.
O fardo de cortar as emissões deve recair mais sobre os países ricos, disse Hare, com as nações industrializadas reduzindo suas emissões em 90% até 2050, permitindo que a economia dos países em desenvolvimento cresça e desenvolvendo tecnologias limpas. (Fonte: Estadão Online)
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